"O tribunal tomou uma decisão política", acusou a líder da direita radical francesa. Afirmou mesmo que condenações como esta estavam reservadas a "regimes autoritários".
A líder da União Nacional, Marine Le Pen, em entrevista à TF1, disse que a condenação a pena de prisão e inelegibilidade teve uma "motivação política" e que o "tribunal tentou deliberadamente" impedi-la "de concorrer às eleições presidenciais de 2027". Afirmou mesmo que condenações como esta estavam reservadas a "regimes autoritários".
EPA/THOMAS SAMSON / POOL MAXPPP OUT
Na primeira declaração pública desde que foi condenada, Le Pen diz que abandonou a sala de audiências antes de a sentença acabar de ser lida porque compreendeu que "era uma decisão política", acusando a juíza presidente con coletivo de violar o estado de direito ao ter aplicado uma pena de inelegibilidade com efeito imediato, não permitindo que a decisão seja avaliada num recurso. "Foi uma tentativa de me impedirde concorrer à presidência" em 2027, afirmou ainda.
Questionada pelo jornalista da TF1, Le Pen afirmou que é, a par dos outros condenados, inocente. "Milhões de franceses acreditam na minha inocência", disse ainda a líder da União Nacional que continua a acreditar que pode vir a ser ilibada num tribunal superior. "Não me vou deixar eliminar facilmente. Vou apresentar um recurso que permita que me apresente como candidata, frisou ainda.
Le Pen e oito eurodeputados franceses da União Nacional foram considerados culpados de terem desviado 4,1 milhões de euros defundos públicos do Parlamento Europeu esta segunda-feira. Le Pen foi condenada pelo Tribunal de Paris a quatro anos de prisão, dois dos quais em prisão efetiva e sujeitos a um sistema de vigilância eletrónica, a uma multa de 100.000 euros e a cinco anos de inelegibilidade. O advogado de Le Pen anunciou que irá recorrer da decisão, embora a interdição de exercer cargos públicos não seja passível de recurso.
Marine Le Pen era considerada a favorita para suceder a Emmanuel Macron na eleição presidencial marcada para 2027 depois de ter perdido por três vezes a corrida às presidenciais francesas.
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