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"Levanta-te Hong Kong, levanta-te para a liberdade", gritaram centenas de ativistas. Chefe de governo diz que "violência vai empurrar Hong Kong para um abismo".
Centenas de manifestantes pró-democracia regressaram esta terça-feira ao aeroporto de Hong Kong, um dia depois de milhares de ativistas terem invadido as instalações, levando ao cancelamento de todos os voos.
Vestidos de preto, a assinatura do movimento pró-democracia, os manifestantes gritavam: "Levanta-te Hong Kong, levanta-te para a liberdade".
O encerramento do oitavo aeroporto internacional mais frequentado do mundo (74 milhões de passageiros em 2018), numa medida raramente aplicada, foi decidido na segunda-feira e no momento em que o Governo central chinês afirmava ver "sinais de terrorismo" na contestação, que agita a região administrativa especial chinesa desde o início de junho.
Num comentário publicado esta madrugada, a agência de notícias oficial chinesa Xinhua considerou que o futuro de Hong Kong atravessava "um momento crítico", enquanto dois meios de comunicação do Partido Comunista Chinês, Diário do Povo e Global Times, difundiram dois vídeos que mostravam veículos de transporte de tropas a dirigirem-se, alegadamente, para a zona económica especial chinesa de Shenzhen, adjacente a Hong Kong.
Poucas horas antes desta nova incursão ao aeroporto, a chefe do Executivo de Hong Kong advertiu que a violência das manifestações pró-democracia vai levar o território para "um abismo" e a "uma situação preocupante e perigosa".
"A violência (…) vai empurrar Hong Kong para um abismo e mergulhar a sociedade de Hong Kong numa situação preocupante e perigosa", afirmou Carrie Lam, em conferência de imprensa.
A líder do Governo acrescentou que o território está "seriamente ferido" e que vai levar "muito tempo a recuperar", pedindo que "todos coloquem as diferenças de lado e se acalmem".
A contestação social foi desencadeada pela apresentação de uma proposta de alteração à lei da extradição, que permitiria a extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental.
A proposta foi, entretanto, suspensa, mas as manifestações generalizaram-se e reivindicam agora medidas para a implementação do sufrágio universal no território, a demissão da atual chefe do Governo, uma investigação independente à violência policial e a libertação dos detidos ao longo dos protestos.
A transferência de Hong Kong e Macau para a República Popular da China, em 1997 e 1999, respetivamente, decorreu sob o princípio de "um país, dois sistemas", precisamente o que os opositores às alterações da lei garantem estar agora em causa.
Para as duas regiões administrativas especiais da China foi acordado um período de 50 anos com elevado grau de autonomia, a nível executivo, legislativo e judiciário, sendo o Governo central chinês responsável pelas relações externas e defesa.
Manifestantes pró-democracia voltam ao aeroporto de Hong Kong
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