Sábado – Pense por si

Mais de 30 crianças sírias violadas em campo de refugiados

O homem, funcionário da limpeza do campo de refugiados de Nizip, confessou os abusos e violações, adiantando que oferecia às vítimas entre 45 cêntimos a um euro para manterem silêncio

Mais de trinta crianças sírias, com idades entre os oito e os 12 anos, foram vítimas de abusos sexuais e violações por parte de um funcionário de um campo de refugiados na Turquia. Os abusos prolongaram-se durante um período de três meses, no ano passado, no campo de refugiados turco de Nizip, na zona de Gaziantep, perto da fronteira com a Síria, segundo relato do jornal BirGun.

 

Fontes militares disseram ao jornal de Ancara que as suspeitas levaram os soldados a descobrir os factos que foram depois denunciados às autoridades judiciais, em Setembro de 2015.

 

Altas patentes militares classificaram os acontecimentos como "um desastre" e responsabilizaram a Agência Estatal de Emergência (AFAD), que gere o campo, pelos abusos sexuais e violações dos menores.

 

Os militares começaram a suspeitar do comportamento do violador, identificado pelo jornal com as siglas E.E., porque levava crianças para zonas do campo que não estavam protegidas pelo sistema de videovigilância.

 

O homem, funcionário da limpeza do campo, confessou os abusos e violações, adiantando que oferecia às vítimas entre 45 cêntimos a um euro para manterem silêncio.

 

Apenas oito famílias denunciaram os abusos, sendo que, de acordo com o jornal, as restantes famílias mantiveram-se em silêncio por recearem represálias.

 

No acampamento, situado a 50 quilómetros da fronteira síria, encontram-se cerca de 14 mil pessoas que fugiram da guerra na Síria.

Gaza e a erosão do Direito Internacional

Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.

Por nossas mãos

Floresta: o estado de negação

Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.