Sábado – Pense por si

Macron manifesta "vergonha" por protestos violentos

Presidente francês deixou aviso aos "coletes amarelos": "Não há espaço para esta violência" em França.

O presidente francês, EmmanuelMacron, manifestou "vergonha" pela violência que marcou osprotestos dos "coletes amarelos", nomeadamente em Paris, denunciando os que "agrediram" as forças da ordem e outros cidadãos.

"Obrigado às nossas forças da ordem pela sua coragem e profissionalismo. Vergonha para aqueles que os agrediram e também atacaram outros cidadãos e jornalistas. Vergonha para os que tentaram intimidar os eleitos. Não há espaço para esta violência na República", escreveu o chefe de estado francês na rede social Twitter, este sábado.

Nos Campos Elísios, em Paris, a polícia tentou controlar os manifestantes através do lançamento de granadas de gás lacrimogéneo, com canhões de água e perímetros de segurança.

Antes desta declaração, o palácio presidencial não tinha divulgado qualquer comentário sobre este novo dia de protesto do movimento "coletes amarelos", que exige a anulação do aumento dos impostos sobre os combustíveis e medidas para repor o poder de compra.

O ministro do Interior, Christophe Castaner, falou à imprensa para denunciar os protestos violentos em vários locais deFrança, com 130 detenções, das quais 42 em Paris.

Segundo os últimos dados divulgados pelo ministro do Interior, hoje à tarde foram registados exactamente 106.301 manifestantes com "coletes amarelos" em toda a França, quando há uma semana eram 282.710.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.