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Ativista angolano anunciou a própria detenção pela polícia angolana na sua página de Twitter. "Não sei para onde vamos, mas estamos em amena cavaqueira. Detido? Não sei.”
O ativista angolano Luaty Beirão foi esta quinta-feira detido durante a tentativa de manifestação junto à Assembleia Nacional de Angola, em Luanda.
"Tentativa de manifestação abortada no portão sul da Assembleia Nacional. Fui recolhido por uns polícias simpáticos e estou agora a passear com eles no patrulheiro. Não sei para onde vamos, mas estamos em amena cavaqueira. Detido? Não sei", escreveu Luaty Beirão na sua página de Twitter.
Tentativa de manifestação abortada no portão sul da Assembleia Nacional. Fui recolhido por uns polícias simpáticos e estou agora a passear com eles no patrulheiro. Não sei para onde vamos, mas estamos em amena cavaqueira. Detido? Não sei
Tentativa de manifestação abortada no portão sul da Assembleia Nacional. Fui recolhido por uns polícias simpáticos e estou agora a passear com eles no patrulheiro. Não sei para onde vamos, mas estamos em amena cavaqueira. Detido? Não sei
O ativista afirmou que, depois de detido, foi direcionado para uma segunda esquadra.
A agência Lusa também confirmou a detenção de jovens manifestantes nas imediações do parlamento angolano, no centro de Luanda, que tencionavam protestar em favor das autarquias nos 164 municípios angolanos. Dois jornalistas da agência Lusa também foram levados pelas autoridades.
Pelas 08:30 da manhã já um forte cordão policial preenchia as principais vias de acesso à Assembleia Nacional e zonas adjacentes, sendo efetuadas revistas às pessoas que ali circulavam.
Os denominados "Jovens Pelas Autarquias", devidamente identificados pelas camisolas pretas que trajavam também foram detidos pela polícia angolana, impossibilitados de se concentrarem e caminharem até ao portão sul do parlamento angolano.
Mais de dez jovens foram empurrados para dentro de uma viatura policial e transportados até à segunda esquadra, no Bairro Operário, para onde igualmente foram encaminhados posteriormente dois jornalistas da Lusa sob pretexto de que "não poderiam reportar o ato".
A patrulha da polícia inicialmente levou os repórteres da Lusa para a quarta esquadra, a 600 metros do parlamento angolano, sendo depois levados para a segunda esquadra onde ali permaneceu mais de meia hora, até ser posta em liberdade sem quaisquer explicações.
Entre os mais de 10 jovens detidos estão o coordenador do Projeto Agir, organização sociedade civil, Fernando Gomes, e o coordenador da Plataforma Cazenga em Ação (PLACA), Scoth Kambolo, que à chegada na esquadra afirmou: "Um dia venceremos".
Laulenu, província angolana do Moxico, Projeto Agir, município do Cacuaco, Luanda, PLACA, município do Cazenga, Luanda, Mizangala Yenu, província do Bengo, Okilunga, província da Huíla e o Núcleo de Boas Ações de Luanda são as organizações cívicas promotoras da manifestação que estava prevista para hoje frente ao parlamento, onde decorre a primeira reunião plenária de 2020.
"Os Jovens Pelas Autarquias" agendaram para hoje esta manifestação para protestar "contra os vícios que enfermam o pacote legislativo autárquico", e "exigem" a sua aprovação no primeiro trimestre de 2020 para que as mesmas decorram "em simultâneo" em todos os municípios angolanos.
No lançamento da manifestação, em 14 de junho, Scoth Cambolo deu conta que as organizações cívicas já produziram várias sugestões e propostas sobre as "várias incongruências" que constam do pacote autárquico e "não tiveram qualquer respaldo das autoridades".
Luaty Beirão “recolhido” pela polícia após tentativa de manifestação
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
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