O ministro dos Negócios Estrangeiros francês disse que o ataque tem "a assinatura" do regime de Bashar al-Assad
O Kremlin considerou esta quarta-feira, 26, que um novo relatório do governo francês não é suficiente para provar que foi o Governo sírio o responsável pelo ataque químico que matou 87 pessoas no noroeste deste país no início de Abril.
O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Marc Ayrault, disse hoje que um relatório dos serviços secretos concluiu que o ataque com gás sarin contra a localidade de Khan Sheikhoun tem "a assinatura" do regime de Bashar al-Assad.
Em declarações aos jornalistas, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a posição da Rússia sobre o ataque não mudou e que "a única maneira de saber a verdade sobre o que aconteceu perto de Idlib é uma investigação internacional imparcial".
A Rússia já tinha pedido um inquérito internacional e Peskov lamentou que a Organização para a Proibição de Armas Químicas tenha recusado a proposta do Governo sírio para visitar o local do ataque e investigar o caso.
Jean-Marc Ayrault disse hoje que Paris sabe, "de fontes seguras", que "o processo de fabrico do gás sarin que foi usado é típico do método desenvolvido em laboratórios sírios". "Este método tem a assinatura do regime e isso permite-nos estabelecer a responsabilidade neste ataque", disse o chefe da diplomacia francesa.
Damasco sempre negou a sua implicação no ataque e afirmou tratar-se de "uma fabricação a 100%".
Ocorrido a 4 de Abril, numa zona controlada pelos rebeldes, o ataque fez 87 mortos, entre os quais 31 crianças, e motivou represálias norte-americanas, a 7 de Abril, contra uma base aérea do regime.
Kremlin diz que relatório francês sobre ataque químico não é prova suficiente
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