"Só podemos enfrentar a política sionista - apoiada pelos Estados Unidos - lançando uma nova Intifada", disse o líder do Hamas, Ismail Haniyeg, num discurso na Faixa de Gaza.
"Jerusalém é a capital de Israel"
Esta quarta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu Jerusalém como a capital de Israel, e confirmou a mudança da embaixada norte-americana em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. Esta decisão reverte uma tradição da política norte-americana com quase 70 anos, e causa tensão na comunidade internacional e nas relações israelo-palestinianas.
"Quando cheguei a este cargo, decidi olhar para os desafios do mundo com olhos abertos e ideias frescas", disse Trump, explicando que "seria um erro assumir que aplicar a mesma receita iria trazer melhores resultados". "Desafios velhos precisam de novas abordagens - e eu estou disposto a pô-las em prática. É tempo de formalizar Jerusalém como capital de Israel", concretizou.
"Ao longo de 20 anos anos, os Presidentes que representaram os EUA rejeitaram reconhecer oficialmente Jerusalém como capital de Israel", afirmou o Presidente norte-americano. "Na verdade, recusámos reconhecer qualquer capital de Israel. Mas hoje finalmente reconhecemos o óbvio. Que Jerusalém é a capital de Israel. Não nada mais nada menos do que o reconhecimento da realidade. É também a coisa certa para fazer. É algo que tem de ser feito", acrescentou.