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O presidente eleito do Brasil afirma que espera que o seu Governo possa fazer negócios com todos os países mundo, sem distinção ideológica.
O Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, disse que se vai reunir com o embaixador da República Popular da China em Brasília na próxima semana porque espera que o seu Governo possa fazer negócios com todos os países mundo, sem distinção ideológica.
"Na próxima semana vou me encontrar com o embaixador chinês. Quero continuar a fazer negócios com o mundo inteiro, sem distinção ideológica" disse Bolsonaro numa conferência de imprensa na noite de quinta-feira no Brasil, hoje de madrugada.
Até agora, o vencedor das eleições presidenciais explicou que as reuniões realizadas no Rio de Janeiro com os embaixadores dos Estados Unidos e da Espanha foram limitadas a "conversas cerimoniais".
Durante a campanha, Bolsonaro criticou a China por diversas vezes, considerando-a um predador que quer dominar setores estratégicos da economia brasileira. No início do ano, na qualidade de deputado federal, visitou Taiwan, abrindo caminho às dúvidas sobre a manutenção das relações diplomáticas existentes.
A China é atualmente o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009, bem como destino de exportação e fonte de importações.
Bolsonaro falou sobre a reunião com o embaixador chinês algumas horas depois de um jornal oficial chinês ter lembrado que o novo Presidente "não tem motivos" para perturbar as relações com a China, lembrando o peso do país asiático para a economia brasileira.
Em editorial, o jornal China Daily admite que as autoridades em Pequim e empresas chinesas a operar no Brasil estão a questionar-se até que ponto o novo líder do Brasil vai afetar as relações entre os dois países.
"É uma questão pertinente", afirma o jornal, apontando que, durante a campanha, Bolsonaro "não pareceu nada amistoso" para com a China.
Bolsonaro acusou o país asiático de ter uma atitude predatória nos investimentos realizados no Brasil e tornou-se, em fevereiro passado, o primeiro candidato presidencial brasileiro a visitar Taiwan, desde que o Brasil reconheceu Pequim como o único Governo chinês, em 1979.
O jornal oficial em língua inglesa China Daily lembra, no entanto, que "virar as costas à China talvez sirva algum propósito político", mas que os "custos para a economia brasileira podem ser duríssimos".
"Temos a sincera esperança de que, após assumir a liderança da oitava maior economia do mundo, Bolsonaro vai olhar de forma objetiva e racional para o estado das relações China-Brasil", escreve o jornal, que se refere a Bolsonaro como "Trump Tropical".
"Ele estará ciente de que a China é o maior mercado para as exportações brasileiras e a maior fonte de superavit no comércio externo brasileiro", acrescenta o China Daily, lembrando que as duas economias são "verdadeiramente complementares" e "dificilmente concorrentes".
Em 2017, o comércio entre o Brasil e a China atingiu 87,53 mil milhões de dólares, uma subida homóloga de 29,55%. A China vendeu bens no valor de 29,23 mil milhões de dólares e importou mercadorias no montante de 58,30 mil milhões de dólares, segundo dados das alfandegas chinesas.
Jair Bolsonaro anuncia encontro com embaixador da China
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