Sábado – Pense por si

Já morreram 232 jornalistas em Gaza

O número de jornalistas mortos em Gaza às mãos do exército israelita desde outubro de 2023 ascende a 232, anunciou o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos.

O número de jornalistas mortos em Gaza às mãos do exército israelita desde outubro de 2023 ascende a 232, anunciou hoje o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos, numa reação à morte esta quarta-feira do fotojornalista Ibrahim Hajjaj.

O sindicato lamentou a morte de Hajjaj, vítima de um ataque aéreo israelita na cidade de Gaza, acrescentando que "a sua mensagem continuará viva", num comunicado divulgado hoje pela agência oficial palestiniana, Wafa.

A organização condena, por outro lado, os ataques contra jornalistas em Gaza, que qualifica como uma "política deliberada e sistemática de execuções no terreno, cujo objetivo é silenciar a voz da verdade palestiniana e intimidar os profissionais da comunicação social".

Segundo fontes locais, Hajjaj tinha 35 anos e era um fotojornalista independente.

Os jornalistas de Gaza tornaram-se os únicos narradores da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, que já matou mais de 60.000 pessoas e onde o Governo israelita de Benjamin Netanyahu vetou a entrada da imprensa internacional desde outubro de 2023.

Associated Press
A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.