Despacho determina também encerramento de pubs, salas de jogos, escolas de dança, discotecas e outros locais semelhantes. Ainda será possível fazer compras durante a semana ou ir a um bar ou restaurante, desde que seja respeitada a distância de segurança de pelo menos um metro entre os clientes.
A Itália encerrou todos os museus, teatros e cinemas em todo o território, até 3 de abril, para combater a propagação do novocoronavírus, de acordo com um despacho divulgado na madrugada deste domingo.
Para além destas medidas, o despacho, agora divulgado no site do Governo, determina o encerramento de pubs, salas de jogos, escolas de dança, discotecas e outros locais semelhantes, em todo o território nacional.
Por outro lado, ainda será possível fazer compras durante a semana ou ir a um bar ou restaurante, desde que seja respeitada a distância de segurança de pelo menos um metro entre os clientes.
O decreto também estabelece a suspensão de todos os eventos desportivos, exceto aqueles com atletas profissionais que serão disputados à porta fechada.
Horas antes, para anunciar a assinatura do despacho, o primeiro-ministro italiano confirmou a proibição de entradas e saídas de Lombardia, cuja capital é Milão, e Modena, Parma, Placência, Reggio Emilia, Rimini, Pesaro, Urbino, Veneza, Pádua, Verbano Cus- Osola, Treviso, Vercelli, Novara, Asti e Alexandria.
A medida dequarentena, imposta até 3 de abril, similar à que foi tomada em janeiro na província chinesa emHubei, pode afetar cerca de 16 milhões de pessoas.
Giuseppe Conte apareceu às 02h30 horas diante dos jornalistas para explicar que o decreto é difícil, mas necessário para "conter a propagação do contágio".
"Ao mesmo tempo, devemos reagir para não sobrecarregar os hospitais", frisou o primeiro-ministro italiano. "Não podemos mais permitir que as pessoas sejam infetadas", sublinhou.
"Essas medidas causarão situações problemáticas, mas este é o momento de responsabilidade e não de preparação. Devemos proteger a nossa saúde, especialmente a dos nossos avós", afirmou.
"Assumimos total responsabilidade política por esta decisão. Estamos convencidos de que essa emergência será superada", garantiu Giuseppe Conte.
Em Itália, registou-se um total de 233 mortes, enquanto as pessoas infetadas subiram de 1.145 para 5.061, de acordo com os dados mais recentes fornecidos pelo chefe da Proteção Civil, Angelo Borrelli.
Perante o crescimento exponencial de casos, as autoridades da Lombardia tinham solicitado ao Governo para reforçar as medidas com o objetivo de minimizar o surto.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou cerca de 3.600 mortos entre mais de 105 mil pessoas infetadas numa centena de países e territórios.
Das pessoas infetadas, cerca de 60 mil recuperaram.
Em Portugal, estão confirmados 21 casos de infeção e o Governo anunciou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte.
Foram também encerrados temporariamente alguns estabelecimentos de ensino secundário e universitário.
A ministra da Saúde, Marta Temido, admitiu que o risco da epidemia em Portugal poderá ser reavaliado nas próximas horas, e levar à adoção de novas medidas excecionais.
Itália encerra todos os museus, teatros e cinemas do país para travar coronavírus
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.