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Israel: Biden diz que Netanyahu cumpre compromisso sobre ajuda humanitária em Gaza

Lusa 05 de abril de 2024 às 19:58
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Israel anunciou nas últimas horas que vai permitir a prestação temporária de ajuda através do porto de Ashdod, no sul de Israel, bem como através da passagem de Erez, que dá acesso direto ao norte da Faixa, além de aumentar o fluxo de ajuda proveniente da Jordânia.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, disse esta sexta-feira que o Governo de Israel está a executar as medidas por si solicitadas relativamente ao aumento da entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

REUTERS/Evelyn Hockstein

Questionado antes de embarcar no helicóptero presidencial rumo à cidade de Baltimore, sobre se tinha ameaçado interromper a entrega de ajuda militar a Israel durante a conversa telefónica que teve com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, Biden limitou-se a responder que tinha pedido a Israel que "fizessem o que estão a fazer", reconhecendo que o seu apelo foi atendido.

Israel anunciou nas últimas horas que vai permitir a prestação temporária de ajuda através do porto de Ashdod, no sul de Israel, bem como através da passagem de Erez, que dá acesso direto ao norte da Faixa, além de aumentar o fluxo de ajuda proveniente da Jordânia, que entra pela passagem de Kerem Shalom, no sul.

Essas decisões do Governo de Israel foram tomadas após uma conversa telefónica entre o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na quinta-feira.

O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita Hamas em solo israelita de 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades.

Desde então, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que provocou mais de 33.000 mortos, segundo o Hamas, que governa o pequeno enclave palestiniano desde 2007.

A retaliação israelita está a provocar uma grave crise humanitária em Gaza, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que já está a fazer vítimas - "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

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