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Iraque garante: líder do Estado Islâmico está vivo

Um alto responsável do Ministério do Interior iraquiano afirmou que Abu Bakr al-Baghdadi está vivo e em tratamento num hospital de campanha na Síria.

Um alto responsável do Ministério do Interior iraquiano afirmou esta segunda-feira que o chefe do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, está vivo e em tratamento num hospital de campanha na Síria, após ter sofrido ferimentos num ataque aéreo.

"Temos informações que não deixam dúvidas e documentos de fontes no seio da organização terrorista segundo as quais ainda está vivo, escondido na (região de) Jaziré", declarou o director-geral do Departamento de Informações e de Contra-Terrorismo, Abu Ali al-Basri, citado segunda-feira pelo jornal governamental iraquiano As Sabah.

O EI ainda mantém uma presença nesta região do nordeste da Síria, uma grande planície desértica adjacente ao Iraque.

Segundo o responsável iraquiano, o chefe ‘jihadista’ "tem ferimentos, sofre de diabetes e (tem) fracturas no corpo e nas pernas que o impedem de andar sem ajuda". Estes ferimentos, salientou, "devem-se aos ataques aéreos contra os redutos do EI no Iraque".

As autoridades iraquianas publicaram na semana passada uma lista de "dirigentes terroristas procurados internacionalmente", no topo da qual surge o auto-proclamado "califa" do Estado Islâmico, mas com o seu nome verdadeiro: Ibrahim Awad Ibrahim Ali al-Badri al-Samarrai, nascido em 1971.

A 16 de Junho, o Governo da Rússia afirmou que, provavelmente, terá matado Abu Bakr al-Baghdadi num ataque da sua aviação perto de Raqqa, na Síria. Também declarou depois que continuava a tentar confirmar a morte do líder do EI.

A 01 de Setembro, um alto responsável militar norte-americano afirmou que o chefe do Estado Islâmico estava, sem dúvida, vivo, e provavelmente escondido no vale do Eufrates, no Leste da Síria.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.