"Aqueles que destroem a propriedade pública, criam desordem e agem ilegalmente devem responder pelas suas acções e pagar o preço", disse o ministro do Interior iraniano.
O Irão avisou hoje que os manifestantes "pagarão o preço" pelos protestos, depois de uma nova noite de manifestações contra o poder no país, onde duas pessoas foram mortas e dezenas de outras foram detidas.
"Aqueles que destroem a propriedade pública, criam desordem e agem ilegalmente devem responder pelas suas acções e pagar o preço. Agiremos contra a violência", afirmou o ministro do Interior iraniano, Abdolreza Rahmani Fazli.
O vice-governador da província de Lorestan, Habibollah Khojastehpour, confirmou entretanto que dois manifestantes foram mortos em confrontos na cidade de Doroud, segundo a agência de notícias France Presse.
Os vídeos publicados nas redes sociais mostram milhares de pessoas a desfilar por várias cidades do Irão durante a noite. Também a comunicação social oficial começou a mostrar imagens dos protestos, apelidando de "contra-revolucionários" os que surgem a queimar bandeiras iranianas ou a atacar edifícios públicos.
Estas têm sido as manifestações mais importantes desde o movimento de protesto contra a reeleição do ex-presidente conservador Mahmoud Ahmadinejad em 2009.
O acesso à Internet através dos telemóveis foi cortado na noite de sábado no Irão, ao terceiro dia de manifestações, pelo menos na capital, constataram jornalistas da agência de notícias France Presse.
Ao meio-dia da terceira jornada de protestos, dezenas de estudantes concentraram-se junto à entrada principal da Universidade de Teerão para protestar contra o poder, mas as forças de segurança dispersaram os manifestantes com recurso a gás lacrimogéneo.
De seguida, centenas de estudantes tomaram o controlo da entrada da universidade, ecoando mensagens como "morte aos sediciosos", segundo vídeos publicados nas redes sociais.
Irão avisa que manifestantes "pagarão o preço" pelos protestos
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.