O secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, Ángel Gurría, anunciou esta segunda-feira que espera que o executivo do Panamá colabore de forma a prevenir a evasão fiscal
O secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) anunciou hoje que espera que o Governo do Panamá colabore para prevenir a evasão fiscal, no seguimento da divulgação dos Panama Papers.
Numa conferência de imprensa em Tóquio, onde se encontra desde quarta-feira, Ángel Gurría disse esperar que o Governo colabore nas investigações e acrescentou que a vice-Presidente do país, Isabel Saint Malo, lhe transmitiu que o seu Governo "está disposto a cooperar plenamente com a OCDE".
Apesar de o país centro-americano não ser ter juntado à iniciativa sobre a transmissão de informação relativa às contas financeiras, Gurría espera "que este acontecimento muito infeliz desencadeie uma reacção por parte do Governo do Panamá para se unir ao resto do mundo neste exercício de transparência", disse o mexicano, em declarações recolhidas pela agência Kyodo e citadas pela AFP.
O secretário-geral da OCDE espera que o Panamá, que qualificou na semana passada como "o último grande reduto que continua a permitir a ocultação de fundos em paraísos fiscais", se una finalmente aos esforços internacionais.
Os "Papéis do Panamá" são um conjunto de 11,5 milhões de documentos da firma de advocacia Mossak Fonseca, investigados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), que indiciam práticas de evasão fiscal e fluxos financeiros suspeitos a nível mundial.
<i>Panama Papers</i>: OCDE espera colaboração do governo local
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