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O presidente-executivo da Efacec disse hoje que as necessidades de Moçambique, que "já eram muitas", agravaram-se com o Idai.
O presidente-executivo da Efacec disse hoje que as necessidades de Moçambique, que "já eram muitas", agravaram-se com o Idai e vai ser necessária uma intervenção mais concertada e prolongada no acesso à água potável, energia elétrica e comunicações.
Com o ciclone Idai, as necessidades de infraestruturas, que "já eram muitas, agravaram-se e vão requerer uma intervenção mais concertada e prolongada ao nível do acesso a água potável, energia elétrica e comunicações, para garantir as condições mínimas de dignidade às pessoas", afirmou Ângelo Ramalho, em resposta por escrito a questões colocados pela Lusa.
A Efacec, empresa controlada pela empresária angolana Isabel dos Santos, mas com sede em Portugal, é uma das que tem trabalhos em curso na província de Manica, em Chibata (Chimoio), uma das zonas afetadas pelo ciclone Idai.
Porém, por se situar numa zona alta, a obra não foi afetada pelas inundações, e os ventos não causaram prejuízo, assegurou o presidente-executivo.
A empresa, cujos negócios em Moçambique ascendem, neste momento, a valores na ordem dos 20 milhões de euros "não teve prejuízos, dado que os projetos em que está envolvida não foram afetados", acrescentou.
Contudo, a ocorrência de uma situação de catástrofe como a que Moçambique vive atualmente "afeta todos os agentes económicos que desenvolvem operações no país", ressalvou o gestor.
Acima de tudo, considerou: "vem agravar as necessidades com que a população já se debatia. Moçambique é um país que tem revelado necessidade de investimento em infraestruturas básicas para a população, nomeadamente infraestruturas de energia, telecomunicações e água, áreas em que a Efacec atua".
Segundo o responsável, a situação só se poderá vir a alterar quando o nível das águas descer e for possível garantir, em segurança, a ligação das subestações que estão atualmente inundadas.
"No caso da cidade da Beira, acreditamos que os serviços essenciais possam ser alimentados provisoriamente por geradores de emergência. Esta situação encerra, ainda assim, o enorme desafio de garantir a alimentação do combustível", considerou.
A Efacec já disponibilizou viaturas e equipas para dar apoio logístico de retaguarda à resposta humanitária, em Maputo.
Além disso, a empresa diz estar atenta para apoiar a Eletricidade de Moçambique (EDM) na religação da rede elétrica, especialmente na província de Sofala, onde áreas significativas continuam isoladas e sem energia.
No passado, na década de 1990, a Efacec participou na reabilitação da rede elétrica da Beira e está "naturalmente disponível, caso as autoridades moçambicanas assim entendam, para se juntar ao esforço conjunto de reerguer o que o ciclone derrubou", disse Ângelo Ramalho.
Mais do que um investidor, a Efacec posiciona-se em Moçambique como um parceiro que materializa projetos delineados por entidades públicas ou privadas, e é neste contexto, e pela "experiência acumulada e conhecimento do terreno", que tem vindo a ser a entidade escolhida para conceber diversas infraestruturas de relevo no país, referiu.
Ângelo Ramalho destacou, entre os negócios em que a empresa está envolvida em Moçambique, um projeto "para executar em 2019, que poderá envolver cerca de 500 pessoas, essencialmente técnicos moçambicanos, durante a sua construção", mas não revelou qual.
Quanto a investimentos que a Efacec poderá vir a fazer no país, o gestor responde: "decorre muito das necessidades associadas para a implementação de projetos em que seja envolvida, enquanto um agente ativo".
Para já, "as perspetivas são de otimismo moderado, alavancadas pelos grandes projetos de recursos minerais (carvão, gás natural e petróleo) e pela enorme carência de infraestruturas", afirmou.
Porém, para Ângelo Ramalho "este otimismo é condicionado pela situação financeira menos favorável que o país atravessa e, agora, pela ocorrência desta catástrofe".
A Efacec está em Moçambique desde 1965, tem duas empresas naquele país e é responsável por mais de 30 postos de trabalho diretos e mais de 200 indiretos.
Segundo o último balanço das autoridades moçambicanas, o ciclone Idai, que atingiu o país em 14 de março, provocou pelo menos 447 mortos e afetou 794.000 pessoas, sobretudo na cidade da Beira.
Idai: Moçambique precisa de intervenção concertada no acesso à água potável, eletricidade e comunicações
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