Um homem de Hong Kong, que visitou a cidade chinesa de Wuhan, teve um resultado positivo a testes do coronavírus que infetou centenas de pessoas na Ásia e provocou a morte de pelo menos nove.
Um homem de Hong Kong, que visitou a cidade chinesa de Wuhan, teve um resultado positivo ao ser testado para o novo coronavírus que infetou centenas de pessoas na Ásia e provocou a morte de pelo menos nove.
O anúncio foi feito hoje pela secretária da Saúde de Hong Kong, Sophia Chan, o que, a confirmar-se, será o primeiro caso positivo deste vírus no território.
Segundo avançou a responsável da saúde ao jornal online RTHK, as autoridades estão a aguardar os resultados dos testes de confirmação final, que deverão estar prontos na quinta-feira.
Sophia Chan admitiu, no entanto, que o homem é "altamente suspeito" de ter contraído o vírus.
O homem, 39 anos, chegou a Hong Kong com a família na noite de terça-feira, depois de ter apanhado um comboio de Wuhan para Shenzhen Norte, e depois outro para West Kowloon.
As autoridades criaram uma linha direta para atender pessoas que tenham estado no mesmo comboio ou que pensem que estiveram em contacto próximo com o suspeito.
As pessoas sentadas nas duas filas do comboio mais próximas do assento do doente serão enviadas para quarentena para observação médica.
Segundo referiu ao jornal a secretária da Saúde de Hong Kong, os inspetores de saúde notaram, na estação ferroviária, que ele estava com febre e levaram-no ao hospital Queen Elizabeth para fazer exames, tendo depois sido transferido para o Hospital Princess Margaret, onde permanece estável.
A sua família passou a noite num hotel, em Tsim Sha Tsui, antes de voar para Manila, hoje de manhã, já que nenhum apresenta qualquer sintoma do vírus.
Sophia Chan afirmou que o paciente garantiu que não tinha estado no mercado de Wuhan, considerado o epicentro do surto, nem em qualquer hospital, e que não tinha encontrado animais selvagens ou pássaros nem qualquer pessoa com sintomas de dificuldades respiratórias.
A secretária da Saúde de Hong Kong adiantou ainda que as verificações de temperatura corporal que são atualmente feitas nas passagens de fronteira serão mantidas, podendo ainda ser tomadas medidas preventivas adicionais no futuro.
Segundo referiu, o Governo vai realizar uma reunião de emergência para discutir a situação e pretende manter o público informado.
O vírus foi inicialmente detetado, no mês passado, em Wuhan, cidade do centro da China, um importante centro de transporte doméstico e internacional.
O número de casos aumentou rapidamente, estando contabilizados atualmente 440 casos confirmados, segundo o vice-diretor da Comissão Nacional de Saúde da China.
Nove pessoas morreram, todas na província de Hubei, cuja capital é Wuhan.
Fora da China, foram confirmados casos do novo coronavírus na Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão, Tailândia, Taiwan e hoje em Macau.
Os casos alimentam receios sobre uma potencial epidemia, semelhante à da pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong.
O surto surge numa altura em que milhões de chineses viajam, por ocasião do Ano Novo Lunar, a principal festa das famílias chinesas, equivalente ao natal nos países ocidentais. Segundo o Ministério dos Transportes chinês, o país deve registar um total de três mil milhões de viagens internas durante os próximos 40 dias.
Hong Kong deteta primeiro caso suspeito de vírus da China
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