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Guerra, pobreza e discriminação ameaçam 1,2 mil milhões de crianças

30 de maio de 2018 às 22:35
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Dez países de África Central e Ocidental fecham a classificação de 175 países do relatório da Save The Children, em função de ameaças sobre crianças em educação, saúde, nutrição e violência.

Mais de 1,2 mil milhões de crianças estão ameaçadas por guerras, pobreza extrema e discriminação de género, lamenta a organização não-governamental Save the Children, num relatório divulgado esta terça-feira.

crianças pobreza África
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A organização não-governamental (ONG) indica no relatório Os Muitos Rostos da Exclusão que dez países de África Central e Ocidental fecham a classificação de 175 países, em função de ameaças sobre crianças em educação, saúde, nutrição e violência.

Níger é o país em 175º de uma classificação que têm Singapura e Eslovénia no topo, à frente de Noruega, Suécia e Finlândia.

Save the Children sublinhou que, "apesar do poder económico, militar e tecnológico", os Estados Unidos (36º), a Rússia (37º) e a China (40º) posicionam-se depois de todos os países da Europa na classificação.

"O facto é que os países com níveis semelhantes de rendimento apresentam resultados tão diferentes mostram que o compromisso político e o investimento fazem uma diferença crucial", disse a directora executiva de Save the Children, Helle Thorning-Schmidt.

No total, mais de mil milhões de crianças vivem em países confrontados com pobreza extrema e 240 milhões estão em ambientes de guerra.

Save the Children referiu ainda que 575 milhões de meninas vivem em sociedades "onde os preconceitos sexistas são um problema grave".

A organização não-governamental observou que as ameaças por guerras, pobreza extrema e discriminação são reais e comuns em 20 países, entre os quais o Afeganistão, a Somália, o Iémen e o Sudão do Sul.

As zonas de conflito concentram dificuldades: trabalho infantil e casamentos forçados e, o mais importante para a ONG, com o ensino primário universal quase ausente.

A ONG pede aos Governos de todo o mundo para "acções urgentes", pois "sem isso as promessas feitas por todos os países à ONU, em 2015, para permitir que todas as crianças vivam, aprendam e sejam protegidas, não serão mantidas".

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