16 mar 2022
16 de março de 2022 às 07:10
Biden assina lei que atribui 12.400 milhões de euros de apoio a Kiev
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou hoje a lei que atribui 13.600 milhões de dólares em ajuda à Ucrânia e garantiu que esta quarta-feira irá adiantar mais detalhes sobre como este apoio pode "aliviar o sofrimento" ucraniano.
Numa cerimónia que decorreu na Casa Branca, o chefe de Estado norte-americano assinou o grande pacote de despesa, no valor de 15.000 milhões de dólares (cerca de 13.700 milhões de euros), aprovado na semana passada nas duas Câmaras do Congresso norte-americano.
Neste pacote está incluído o apoio no valor de 13.600 milhões de dólares (cerca de 12.400 milhões de euros) em assistência humanitária e militar para a Ucrânia e o leste europeu.
"Agimos com urgência para aumentar ainda mais o apoio ao bravo povo da Ucrânia que está a defender o seu país", realçou Joe Biden.
O pacote de ajuda militar, humanitária e económica tinha sido aprovado pelo Congresso em 10 de março, num entendimento bipartidário em relação ao pacote de ajuda à Ucrânia.
O governante norte-americano acrescentou que esta quarta-feira irá fornecer mais detalhes sobre "o que exatamente os Estados Unidos estão a fazer na Ucrânia" e como os novos fundos permitirão "intensificar rapidamente a resposta e ajudar a aliviar o sofrimento que a guerra" está a causar ao povo ucraniano.
Também esta quarta-feira, precisamente, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deve discursar virtualmente perante as duas Câmaras do Congresso, sendo esta a segunda vez que o chefe de Estado ucraniano se dirige aos congressistas norte-americanos em menos de um mês.
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, adiantou hoje que é provável que Zelensky "peça mais dinheiro" para lidar com a invasão russa, durante o seu discurso perante o Congresso.
Dos 13.600 milhões de dólares recém-aprovados para a Ucrânia, quase metade, 6.500 milhões (cerca de 6.000 milhões de euros) serão destinados para o Departamento de Defesa, para que este possa manter as suas operações militares em países da NATO no leste europeu, bem como enviar equipamentos militares para o país invadido, segundo o projeto de lei.