Julgamento deverá durar dois dias. Caso seja considerada culpada terá que pagar uma multa de até 2.927 euros.
Em outubro de 2023, a ativista climática Greta Thunberg foi acusada de perturbar a ordem pública durante um protesto contra os combustíveis fósseis no centro de Londres. Agora, a jovem de 21 anos está a ser julgada no Tribunal de Magistrados de Westminster.
A carregar o vídeo ...
Além da ativista, estão também no banco dos réus Christofer Kebbon, Joshua James Unwin, Jeff Rice e Peter Barker, com idades compreendidas entre os 19 e os 59 anos. Caso sejam considerados culpados, podem ser condenados a pagar uma multa de até 2.500 libras (2.927 euros).
À entrada do tribunal, a sueca esboçou um grande sorriso. Nas ruas eram várias as pessoas que a apoiavam e gritavam: "Protesto climático não é crime" e "quem são os verdadeiros criminosos?".
Greta, assim como os outros quatro arguidos, foram detidos a 17 de outubro enquanto protestavam em frente ao hotel InterContinental em Mayfair – local onde o Fórum de Inteligência Energética hospedava os líderes da indústria do petróleo e do gás. Na altura, o procurador responsável disse que a ativista foi informada sobre o não cumprimento da lei.
"A menina Thunberg estava parada do lado de fora da entrada do hotel", disse Luke Staton. "Foi abordada por volta das 13h12 por dois agentes que a informaram e avisaram que o incumprimento levaria à sua prisão, mas ela disse que ia ficar onde estava e foi por isso que foi detida às 13h15."
Esta não é a primeira vez que Greta Thunberg é detida durante protestos. Em janeiro de 2023, foilevada pela polícia alemãdepois de ter protestado contra a mina de carvão a céu aberto de Garzweile. Em março foi a vez de serdetida na Noruegaenquanto manifestava contra dois parques eólicos que afetavam um povo indígena do Ártico.
Agora, quando presente a juiz, Greta Thunberg declarou-se inocente, juntamente com dois dos agora arguidos. A decisão final deverá ser conhecida daqui a dois dias.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.