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"Fomos sequestrados em águas internacionais e levados contra a nossa vontade para Israel", disse Thunberg, afirmando que "não infringiu nenhuma lei".
A sueca Greta Thunberg, que Israel considerou "persona non Greta", acusou hoje Israel de ter "sequestrado em águas internacionais" o veleiro em que seguia com outros 11 ativistas com o intuito de entregar ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
A ativista sueca falava no aeroporto de Roissy, em Paris, onde aterrou depois de ter sido expulsa de Israel em conjunto com outros ativistas.
"Fomos sequestrados em águas internacionais e levados contra a nossa vontade para Israel", disse Thunberg aos jornalistas, afirmando que "não infringiu nenhuma lei" com a tripulação do veleiro que partiu da Itália a 01 deste mês para "romper o cerco" a Gaza.
Thunberg pediu a libertação dos outros ativistas detidos ou a bordo do veleiro Madleen, pertencente à Coligação Frota da Liberdade, ou nas prisões israelitas, descrevendo ter vivido "uma situação bastante caótica e incerta" durante a detenção.
A ativista sueca, que deverá regressar à Estocolmo ainda hoje, sublinhou que as condições que enfrentaram "não são nada comparadas ao que as pessoas estão a enfrentar na Palestina e, especialmente, em Gaza neste momento".
Em Jerusalém, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, ironizou que a ativista sueca é uma "persona non Greta", pelo que não lhe foi permitida a permanência no país.
"A ‘persona non Greta’ recebeu alimentação e foi tratada com respeito. Israel agiu de forma pacífica. Quero deixar claro: não permitiremos que esta ‘persona non Greta’ esteja em Israel", afirmou Saar numa declaração à imprensa em Jerusalém.
O ministro explicou que dois dos 12 ativistas detidos na madrugada de segunda-feira a bordo do Madleen – um barco da chamada Frota a Liberdade que pretendia chegar à Faixa de Gaza com uma quantidade simbólica de ajuda humanitária – já foram deportados, prevendo-se que outros dois abandonem o país ao longo do dia.
Oito ativistas, entre os quais a eurodeputada francesa de origem palestiniana Rima Hassan, recusaram-se a assinar os documentos de deportação, pelo que serão levados a tribunal para que a Justiça autorize a sua expulsão, acrescentou Saar.
"Tudo isto não passou de uma manobra publicitária ridícula. De qualquer forma, tencionamos entregar em Gaza a pequena quantidade de ajuda humanitária que resta no veleiro", assegurou o ministro israelita.
Além de Thunberg, as outras três pessoas que aceitaram a deportação imediata foram o ativista espanhol Sergio Toribio, transferido num voo para Barcelona, e os franceses Omar Faiad (jornalista) e Baptiste Andre (ativista), informou agência noticiosa espanhola EFE a advogada israelita Loubna Tuma, membro da equipa jurídica da Frota.
Os 12 ativistas dirigiam-se à Faixa de Gaza com o objetivo de romper o bloqueio imposto por Israel à entrada de bens essenciais como alimentos e combustível no território.
Israel impôs um bloqueio total à entrada de ajuda humanitária em Gaza a 02 de março, restrição que foi parcialmente levantada a 19 de maio, permitindo a entrada de alguns camiões, maioritariamente com farinha e outros produtos alimentares.
No entanto, organizações internacionais denunciam que a ajuda que entrou em Gaza desde então é extremamente insuficiente para sustentar uma população de 2,1 milhões de pessoas, sujeita há mais de um ano e meio a um estado de guerra.
Greta ThunbergReuters
Greta Thunberg acusa Israel de "sequestro" em águas internacionais
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