Sábado – Pense por si

Governo disponibilizou meios para combater incêndio em Espanha

Fogo na região de Valência já destruiu quatro mil hectares e obrigou 1.500 pessoas a abandonar as suas casas. Mais de 500 operacionais combatem as chamas no terreno.

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, revelou este sábado em Gondomar que o Governo disponibilizou meios de socorro nacionais para ajudar no combate ao incêndio que decorre na região de Valência.

REUTERS/Lorena Sopena

Em declarações à margem da inauguração do Centro Municipal de Operações de Socorro de Gondomar, o governante disse estar a acompanhar a situação que se vive em Espanha e que na sexta-feira e hoje falou com Fernando Grande-Marlaska.

"Em Espanha já foram evacuadas mais de duas mil pessoas por força das graves circunstâncias que estão a viver. Pude falar ontem [sexta-feira] e hoje com o ministro do Interior espanhol para manifestar, também, a nossa solidariedade e, se necessário podermos colocar ao dispor dos nossos amigos de Espanha os nossos meios. Para já não foi necessário", disse.

O incêndio na região de Valência já destruiu quatro mil hectares, uma área superior a mais de quatro mil campos de futebol, e obrigou 1.500 pessoas a abandonar as suas casas.

Mais de 500 operacionais combatem as chamas no terreno. Oito comunidades foram evacuadas e ainda não há fim à vista para o incêndio.

Este é o primeiro grande incêndio do ano, em Espanha, não sendo ainda claro o que o poderá ter provocado.

Em 2022, 493 incêndios destruíram um número recorde de 307 mil hectares de terreno, em Espanha.

"Ontem a gravidade era tal, que para além das duas mil pessoas evacuadas, tiveram de tirar os bombeiros e as próprias viaturas para se protegerem da gravidade e da forma como os incêndios se propagavam", acrescentou José Luís Carneiro.

Artigos Relacionados
Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.