Tribunal francês rejeitou ainda esta sexta-feira uma proposta da oposição que pretendia que a reforma das pensões fosse levada a referendo.
O Conselho Constitucional francês aprovou a alteração na idade da reforma esta sexta-feira e a medida deve ser promulgada nos próximos dias, avançou Emmanuel Macron.
REUTERS/Stephane Mahe
Apesar de os franceses já se terem posicionado contra o aumento da idade da reforma de 62 para 64 anos e a medida de Emmanuel Macron ter originado grandes protestos no país, o Tribunal Constitucional declarou que a medida está de acordo com a Constituição.
O governo presidido por Emmanuel Macron espera agora que esta aprovação acalme os manifestantes e diminua os protestos liderados pelos sindicatos. No entanto, este cenário é pouco provável, uma vez que no momento em que o veredicto foi anunciado os manifestantes se encontravam reunidos em frente à Câmara de Paris com cartazes que afirmavam: "Clima de raiva" e "Greves sem fim até que a reforma seja retirada".
O Conselho Constitucional rejeitou ainda uma proposta da oposição que pretendia que a reforma das pensões fosse levada a referendo. Existe uma segunda proposta para referendo que vai ser revista pelo Constitucional no início de maio.
Os sindicatos já afirmaram que as greves não vão terminar e vários observadores políticos internacionais têm alertado para o perigo do descontentamento generalizado poder ter repercussões a longo prazo, nomeadamente através do aumento da extrema-direita.
Já Macron refere que é imperativo que o país "continue a avançar, trabalhando e enfrentando os desafios".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."