Vasily Dubkov considerou que a detenção foi uma obstrução ao seu trabalho como advogado.
O advogado que representou Alexei Navalny, opositor de Vladimir Putin que morreu este mês numa colónia penal no Círculo Polar Ártico, e que acompanhou Lyudmila Navalnaya, mãe de Navalny, nos seus apelos para que o corpo do filho fosse libertado foi detido em Moscovo, Rússia. A detenção foi breve: Vasily Dubkov foi libertado pouco depois e ao site de notícias Verstka, considerou que o sucedido foi uma obstrução à sua atividade como advogado.
O advogado não deu mais comentários sobre a detenção.
Foi com a ajuda de Vasily Dubkov que Lyudmila Navalnaya conseguiu que o corpo do filho fosse libertado no dia 24 de fevereiro, oito dias depois da morte súbita de Alexei Navalny.
A mãe de Navalny acusou as autoridades de "chantagem" por manterem o corpo até que ela concordasse em enterrá-lo sem um funeral público. Mas Lyudmila Navalnaya não aceitou.
O porta-voz de Vladimir Putin negou as alegações, dizendo que o Kremlin não está envolvido nas cerimónias fúnebres de Navalny.
Até agora, a equipa de Alexei Navalny não conseguiu encontrar nenhuma funerária que aceitasse acolher a cerimónia, e foi informada de que as agências tinham sido proibidas de trabalhar nesse funeral.
Alexei Navalny, de 47 anos, estava a cumprir uma pena de mais de 30 anos por acusações de fraude e extremismo, que alega terem sido fabricadas para o silenciar. O Kremlin negou todas as acusações de envolvimento na sua morte.
Três dos advogados de Navalny foram detidos em outubro de 2023 por suspeitas de pertencer a um "grupo extremista", e dois outros foram colocados numa lista de procurados pelas autoridades.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
