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FMI: Sem reacção às alterações do clima "vamos ser assados, torrados e grelhados"

25 de outubro de 2017 às 20:14
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A directora-geral do FMI alertou para os custos da inactividade perante as alterações climáticas.

A directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, alertou hoje para os custos da inactividade perante as alterações climáticas, ao discursar hoje durante uma conferência económica na capital saudita.

"Se não tratarmos destas questões (...) vamos ser confrontados com um futuro sombrio", declarou Lagarde, em resposta a uma pergunta sobre os desafios das próximas décadas.

"Dentro de 50 anos, vamos ser torrados, assados e grelhados", afirmou Lagarde, para ilustrar o significado da inação perante o aquecimento global.

As declarações de Lagarde foram vistas como uma crítica implícita dos contestatários das alterações climáticas, como o Presidente norte-americano, Donald Trump, que anunciou em Junho a saída dos EUA do acordo de Paris.

Este acordo, concluído no final de 2015 e do qual o Presidente anterior dos EUA, Barack Obama, foi um dos principais impulsionadores, pretende conter a subida da temperatura média mundial "bem abaixo" dos dois graus centígrados em relação ao período pré-industrial.

Trump, por outro lado, revogou em 10 de outubro o Plano Clima de Obama, que favorecia a transição energética e impunha às centrais térmicas reduções das suas emissões de dióxido de carbono.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.