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Finlândia avança com candidatura à NATO

O presidente da Finlândia confirmou a vontade de aderir à NATO numa conferência de imprensa em Helsínquia, ao lado da primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin.

O presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, confirmou que o país se vai candidatar formalmente à adesão à NATO. Com a entrada da Finlândia, a NATO passaria a ter 30 membros, sendo que ganharia uma fronteira de centenas de quilómetros com a Rússia.

Heikki Saukkomaa/ Lehtikuva/via REUTERS

Niinistö confirmou a informação numa conferência de imprensa em Helsínquia, ao lado da primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin. "Este é um dia histórico. Uma nova era começou", disse o presidente finlandês.

É expectável que o parlamento finlandês aprove esta decisão nos próximos dias. Depois de aprovado pelo parlamento, o pedido formal de adesão à NATO será submetido à sede deste organismo, em Bruxelas, sendo previsível que tal aconteça durante a próxima semana.

Na sequência da guerra na Ucrânia, a Finlândia e a Suécia iniciaram um debate sobre a adesão à NATO, que, a concretizar-se, significará o abandono da histórica posição de não-alinhamento dos dois países.

A Rússia, que partilha 1.340 quilómetros de fronteira terrestre com a Finlândia e uma fronteira marítima com a Suécia, avisou que será forçada a tomar medidas de retaliação se Helsínquia aderir à NATO.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.