Família espanhola estaria a fazer um passeio panorâmico, em Nova Iorque, quando a aeronave se despenhou.
O executivo da Siemens Agustín Escobar, a mulher Merce Camprubi Montal, e os três filhos estão entre a lista de vítimas que morreram na quinta-feira, após aqueda de um helicópteroem Nova Ioque. A informação foi avançada por um porta-voz da Câmara Municipal de Nova Iorque, citado pelaNBC News.
Segundo a ABC News, os filhos de Escobar tinham entre 4 e 11 anos. Além da família espanhola, também o piloto da aeronave, de 36 anos, morreu no acidente. A sua identidade não foi, porém, ainda revelada.
Agustín Escobar e a sua família estariam a fazer um passeio panorâmico, em Nova Iorque, há já 15 minutos, quando o helicóptero caiu no rio Hudson, por volta das 15h15 (20h17 de Lisboa), segundo uma análise da CNN Internacional com base no site FlightRadar24.
Sabe-se que no momento em que o helicóptero se despenhou, o tempo estava nublado com ventos de cerca de 16 a 24 km/h e rajadas até 40 km/h, de acordo com os boletins meteorológicos. A visibilidade à superfície era, no entanto, considerada boa.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que a aeronave, um modelo Bell 206, se despedaçou no ar e ficou em queda livre. Já outras imagens mostram o helicóptero praticamente totalmente submerso.
Na altura, tiveram de ser enviadas para o local várias equipas de resgate em barcos. A Administração Federal de Aviação (FAA) e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) encontram-se agora a investigar as causas do acidente.
Sabe-se apenas que esta não é a primeira vez que se regista um episódio idêntico ao ocorrido na quinta-feira, envolvendo a mesma empresa de aeronaves. Em 2013, um helicóptero da New York Helicopters precisou de fazer uma aterragem forçada no rio Husdon após a aeronave ter perdido a potência. Na altura, o piloto e a família de quatro suecos conseguiram sair ilesos.
Agustín Escobar teria mais de 27 anos de experiência na Siemens, segundo mencionava numa rede social, e chegou a presidir a empresa em Espanha. Agora, era CEO global da divisão de Infraestrutura Ferroviária da Siemens Mobility - um cargo que ocupava desde outubro de 2024.
A Siemens entretanto já veio a lamentar o sucedido e referiu que a empresa está "profundamente triste" com o acidente de helicóptero.
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