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A audição será pública e vai decorrer no Comité dos Serviços de Inteligência do Senado. Em causa está a ingerência russa nas eleições norte-americanas
O ex-director da polícia federal norte-americana James Comey, demitido em maio último pelo Presidente Donald Trump, vai testemunhar a 8 de Junho no Senado sobre a alegada ingerência russa nas eleições presidenciais norte-americanas em 2016.
A audição, muito aguardada, será pública e vai decorrer no Comité dos Serviços de Inteligência do Senado (câmara alta do Congresso norte-americano) às 10h locais (15h em Lisboa), anunciou hoje o comité num comunicado.
Esta iniciativa será seguida de uma outra audição, à porta fechada, diante dos 15 membros republicanos e democratas que compõem o comité, que estão abrangidos pelo dever de sigilo.
Durante a audição, é aguardado que James Comey seja questionado sobre um presumível conluio entre os membros da equipa da campanha presidencial de Donald Trump e as autoridades russas.
Comey foi demitido de forma repentina, a 09 de maio, numa altura em que estava a supervisionar uma investigação sobre os alegados contactos mantidos entre a campanha de Trump e a Rússia durante a corrida às presidenciais nos Estados Unidos.
O antigo director, que não prestou declarações públicas desde a sua demissão, será igualmente questionado pelos legisladores norte-americanos se Trump exerceu algum tipo de pressão sobre o FBI e a investigação sobre a Rússia.
Vários 'media' norte-americanos revelaram que o Presidente teria pedido a Comey para terminar as investigações relacionadas com o seu ex-conselheiro de segurança nacional Michael Flynn, acusado de mentir sobre contactos com responsáveis russos e uma das figuras centrais do dossier russo.
Segundo notas pessoais escritas pelo ex-director do FBI, o pedido teria sido feito durante uma reunião na Casa Branca, em Fevereiro.
Trump nega qualquer interferência, bem como rejeita a ideia de um conluio com Moscovo.
Ainda não foi nomeado um substituto de Comey para liderar a polícia federal norte-americana.
Foi nomeado entretanto o ex-director do FBI Robert Mueller como procurador especial para supervisionar a investigação sobre a alegada interferência russa.
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