Sábado – Pense por si

EUA: Sanders com mais votos no Iowa mas Buttigieg lidera nos delegados

05 de fevereiro de 2020 às 10:33
As mais lidas

Problemas técnicos impediram a divulgação dos resultados na segunda-feira e apenas permitiram que fossem publicitados 62% dos sufrágios, ignorando-se ainda quando serão conhecidos na totalidade.

Partido Democrata começou a divulgar, na noite de terça-feira, os resultados eleitorais do ‘caucus’ do estado do Iowa para escolher o candidato presidencial, com Bernie Sanders a liderar nos votos e Pete Buttigieg na métrica designada "Delegados-Equivalente".

Problemas técnicos impediram a divulgação dos resultados na segunda-feira e apenas permitiram que fossem publicitados 62% dos sufrágios, ignorando-se ainda quando serão conhecidos na totalidade.

Os resultados pouco depois das 23h00 de terça-feira (hora de Lisboa) indicam que Buttigieg, que foi presidente da Câmara de South Bend, no estado de Indiana, tem 26,95% destes delegados-equivalente, seguido por Sanders, com 25,09%, Elizabeth Warren, com 18,26%, e Joe Biden, com 15,59%.

Esta métrica, explicada no sítio do meio eletrónico Vox, corresponde à ponderação dos votos expressos nas cerca de 1.600 assembleias e traduzi-los em delegados do estado a atribuir aos candidatos para a convenção final de escolha do candidato presidencial democrata.

Mas na métrica dos votos, divulgada pelos democratas este ano pela primeira vez, Sanders lidera com 27.088 (24,53%), à frente de Buttigieg (23.666), Warren (20.848) e Biden (16.179).

Os outros candidatos têm votações muito inferiores, ou mesmo insignificantes: Amy Klobuchar (14.032), Andrew Yang (5.760), Tom Steyer (1.879), Michael Bloomberg (112), Michael Bennet (96), Deval Patrick (46) e Tulsi Gabbard (12).

Buttigieg já reagiu aos resultados conhecidos e declarou aos seus apoiantes reunidos em Manchester, no estado do New Hampshire, que foi uma "vitória fantástica".

Nas suas declarações, recordou que a sua campanha "começou há um ano, com quatro (colaboradores) permanentes, sem qualquer nome conhecido, sem dinheiro, mas com uma grande ideia".

O facto de, um ano depois, "esta campanha se ter colocado na cabeça da corrida para substituir o presidente atual (…) representa uma vitória fantástica".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.