NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
A promoção da Starlink está em linha com o objetivo de Washington de se impor globalmente a Pequim no mercado das telecomunicações e dar assim um grande apoio a um aliado chave de Trump
O governo dos EUA pressionou Estados sobre os quais agravou as taxas alfandegárias aplicáveis às suas exportações para os EUA para que favorecessem a Starlink, empresa de Elon Musk, conselheiro de Donald Trump.
Elon Musk e Donald TrumpAP Photo/Alex Brandon
Mensagens internas do governo, a que o diárioWashington Postteve acesso, mostram que as embaixadas dos EUA e o Departamento de Estado instaram, entre outros, Lesoto, Índia, Vietname e Bangladesh, sujeitos desde abril a taxas alfandegárias respetivamente de 50%, 26%, 46% e 37%, a eliminar barreiras para empresas da área dos satélites, principalmente a Starlink.
O jornal assegura que os documentos não mostram que Washington "tenha exigido explicitamente favores para a Starlink a troco de taxas mais baixas", mas indicam "que o secretário de Estado, Marco Rubio, deu cada vez mais instruções aos funcionários para que pressionem para obter aprovações regulatórias para a empresa de Musk, quando a Casa Branca está a querer conversações comerciais de largo alcance".
O Washington Post exemplifica com o Lesoto, que, menos de duas semanas depois de Trump anunciar taxas alfandegárias "recíprocas" de 50% para o país africano, assinou com a empresa de Musk um contrato a 10 anos, o primeiro de um serviço de internet por satélite que o pequeno país faz.
"Enquanto o governo do Lesoto negoceia um acordo comercial com os EUA, espera que a concessão de licenças a Starlink demonstre boa vontade e a intenção de acolher empresas norte-americanas", segundo uma das mensagens consultadas pelo jornal.
Por outro lado, Washington Post consultou fontes conhecedoras das negociações comerciais com a Índia, as quais consideram que, apesar de "não ser um elemento explícito das conversações", estes entendimentos com a empresa de Musk representam "um importante lubrificante que facilita um acordo".
O último país a assinar um acordo com a Starlink foi a República do Congo, a que Trump sujeitou a uma taxa de 10%, a qual assinou em 03 de maio a concessão à empresa de Musk, que com este passa a operar em quase metade dos países do continente africano.
A promoção da Starlink está em linha com o objetivo de Washington de se impor globalmente a Pequim no mercado das telecomunicações e dar assim um grande apoio a um aliado chave de Trump, a quem deu enormes quantidades de dinheiro para a campanha presidencial de 2024.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Agora existem os neo-fascistas. E Steve Bannon é um deles. E a sua influência global é enorme. E em Portugal os seus discípulos não se encontram apenas no Chega.
Para perceber se uma pessoa gosta de si ou não, perceba se ela quer estar ou não perto de si. Outra pista é o tempo que demora a responder a uma mensagem, email ou chamada, o tempo indica a importância que tem para essa pessoa.