Foram também presos "538 criminosos imigrantes ilegais, incluindo um suspeito de terrorismo, quatro membros do gangue Tren de Aragua e vários ilegais condenados por crimes sexuais contra menores".
Centenas de "criminosos imigrantes ilegais" foram presos na quinta-feira, 23, e outros foram deportados do país, marcando o início do que Trump tinha prometido como "operação de deportação em massa".
Na noite de quinta-feira dois voos partiram dos Estados Unidos com a Guatemala como destino. Mais tarde um oficial de migração guatemalteco confirmou que um os voos chegaram esta sexta-feira de manhã à cidade de El Paso e à de Tucson, cada um com 80 pessoas, mais tarde chegou outro voo a El Paso com 105 pessoas.
Numa publicação no X a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afrimou: "A administração Trump deportou centenas de criminosos imigrantes ilegais por meio de aviões militares. A maior operação de deportação em massa da história está bem encaminhada". Foi também publicada nas redes sociais da Casa Branca uma fotografia onde é possível ver imigrantes acorrentados a entrarem num avião militar com a descrição: "Como prometido, o presidente Trump está a enviar uma mensagem forte ao mundo: aqueles que entrarem nos Estados Unidos ilegalmente vão sofrer consequências graves.
Karoline Leavitt avançou ainda que "o governo de Trump prendeu 538 criminosos imigrantes ilegais, incluindo um suspeito de terrorismo, quatro membros do gangue Tren de Aragua e vários ilegais condenados por crimes sexuais contra menores". Tren de Aragua é um gangue violento com origem na Venezuela que mais recentemente se começou a espalhar pelos Estados Unidos.
Donald Trump, que tomou posse na segunda-feira, disse aos jornalistas que "a deportação está a correr muito bem": "Estamos a tirar os criminosos maus". Trump referiu também que os primeiros deportados eram pessoas "tão más quanto é possível imaginar", no entanto o governo não divulgou informações criminais sobre os imigrantes deportados.
Durante a campanha uma das maiores bandeiras do Trump foi o controlo da imigração e, cumprindo as suas promessas, esta semana assinou várias ordens executivas com o objetivo de reformular o sistema de imigração dos Estados Unidos.
Não é claro o número de imigrantes ilegais que existem nos Estados Unidos, mas as estimativas apontam para 11 milhões.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
