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EUA admitem “todas as opções” após morte de dois militares norte-americanos no Iraque

12 de março de 2020 às 19:25
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O chefe do Pentágono preveniu que "todas as opções" estão "em cima da mesa" um dia após um ataque com mísseis terra-terra no Iraque que provocou três mortos.

O chefe do Pentágono, Mark Esper, preveniu hoje que "todas as opções" estão "em cima da mesa" um dia após um ataque com mísseis terra-terra no Iraque que provocou três mortos, dois norte-americanos e um britânico.

"Os Estados Unidos não vão tolerar os ataques contra os nossos homens, os nossos interesses ou os nossos aliados", declarou o governante norte-americano durante uma conferência de imprensa no Pentágono.

"Todas as opções estão sobre a mesa, enquanto em simultâneo cooperamos com os nossos parceiros para punir os culpados e manter uma dissuasão, como temos feito nos últimos meses", acrescentou, ao atribuir o ataque de quarta-feira a "grupos armados xiitas pró-iranianos" que não identificou.

Esper precisou ter abordado na noite de quarta-feira com o Presidente possíveis medidas de retaliação, e referiu que Donald Trump lhe forneceu toda a autoridade "para fazer o que tem de ser feito".

O secretário da Defesa dos EUA não precisou quais as medidas de retaliação que vão ser adotadas, mas deixou entender que os Estados Unidos não têm a intenção de atacar território iraniano. "Vamos focar-nos neste grupo que cometeu isto no Iraque", sentenciou.

Por sua vez, o chefe de Estado-Maior, general Mark Milley, precisou que cerca de 30 ‘rockets’ foram disparados no início da noite de quarta-feira em direção à base de Taji, nos arredores de Bagdad, e que 18 atingiram as instalações militares.

No ataque foram mortos dois militares norte-americanos e um britânico, para além de 14 feridos norte-americanos, britânicos, polacos e outros, dos quais cinco em estado grave, precisou.

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