Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, responsabilizou cada Estado-membro por escolher o horário de Inverno ou de Verão.
Jean-Claude Juncker, o presidente da Comissão Europeia defendeu esta quarta-feira a supressão da mudança da hora, responsabilizando cada Estado-membro por escolher o horário de Inverno ou de Verão no seu último discurso sobre o "Estado da União".
"Em maio de 2019 [data das eleições europeias], os europeus não vão aplaudir-nos se continuarmos a mudar a hora duas vezes por ano. A mudança da hora deve ser suprimida. Os Estados-membros devem decidir por si próprios se querem que os cidadãos vivam no horário de verão ou no de inverno", indicou diante do Parlamento Europeu (PE), em Estrasburgo.
Em 31 de Agosto, a Comissão Europeia revelou que uma maioria "muito clara" de 84% dos cidadãos europeus pronunciaram-se a favor do fim da mudança de hora na consulta pública realizada este verão.
Os resultados preliminares publicados em 31 de Agosto pelo executivo comunitário - os resultados finais serão divulgados "nas próximas semanas" - revelam que os portugueses que participaram no inquérito "online" estão em linha com a média europeia, já que 85% também defenderam que deixe de se mudar o relógio duas vezes por ano, o que Bruxelas pretende agora implementar, com a apresentação de uma proposta legislativa.
Naquela que foi, de forma destacada, a consulta pública mais participada de sempre, com mais de 4,6 milhões de contributos oriundos de todos os Estados-membros, a maior parte das respostas veio da Alemanha, onde o assunto foi particularmente mediatizado, apontando a Comissão que a taxa de participação em percentagem da população nacional variou entre os 3,79% na Alemanha e os 0,02% no Reino Unido, tendo em Portugal participado no inquérito 0,33% da população.
Os resultados preliminares, acrescenta Bruxelas, "indicam também que mais de três quartos (76%) dos participantes consideram que a mudança de hora duas vezes por ano é uma experiência «muito negativa» ou «negativa»", e "como justificação do desejo de pôr fim a esta regras, alegam-se o impacto negativo na saúde, o aumento de acidentes de viação ou a falta de poupanças de energia".
Estado da União: Juncker defende supressão da mudança da hora
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.