Presidente do governo de Espanha disse ter tomado decisão influenciado pelas demonstrações de apoio.
Pedro Sánchez não se vai demitir da presidência do governo de Espanha. O chefe do governo espanhol anunciou a sua decisão em conferência de imprensa, e disse ter sido influenciado pelas demonstrações de apoio nas ruas.
REUTERS/Susana Vera
O presidente do governo de Espanha assinalou as dificuldades por que ele e a família passam há dez anos: "Se permitimos que as mentiras mais grosseiras ultrapassem o debate com respeito, não vale a pena. Não há honra que justifique o sofrimento injusto das pessoas que mais se ama e respeita."
Pedro Sánchez descartou que a carta em que revelou estar a ponderar a demissão pôde ter gerado desconcerto, mas "não tem cálculo político": "Mostrei um sentimento, que em política não costuma acontecer. Dói viver esta situação, ninguém o merece."
"Seja qual for o nosso cargo, não vale tudo. Às vezes a única forma de avançar é parar, refletir e decidir com clareza para onde queremos caminhar. Ou dizemos 'basta', ou esta degradação da vida política determinará o nosso futuro condenando o nosso país", afirmou. "Isto não é uma questão ideológica, estamos a falar de respeito, de dignidade, de princípios muito além das opiniões políticas. Não tem que ver com o debate entre opções políticas, mas com regras. Se consentimos que as farsas deliberadas dirijam o debate político, se as vítimas dessas mentiras tiverem que mostrar a sua inocência, se deixamos que releguem o papel da mulher à casa, teremos feito um dano irreparável à nossa democracia."
"Portanto a pergunta é simples. Queremos isto para Espanha?", questionou Pedro Sánchez. "A minha mulher e eu sabemos que esta campanha não vai parar. Há dez anos que sofremos, é grave mas não é o mais relevante."
Após agradecer "de coração as demonstrações de solidariedade e empatia", com um "agradecimento especial ao PSOE", Pedro Sánchez destacou que a mobilização social pesou na sua situação e decidiu "continuar com mais força".
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