Pedro Sánchez apresentou hoje o Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência para reanimar a economia do país e canalizar os 140 mil milhões de euros que a Espanha vai receber entre 2021 e 2026.
O Governo espanhol vai mobilizar 72 mil milhões de euros nos próximos três anos, com a ajuda dos fundos europeus, para "recuperar e modernizar" o país, prevendo a criação de 800.000 empregos, anunciou o primeiro-ministro espanhol.
Pedro Sánchez apresentou hoje o Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência para reanimar a economia do país e canalizar os 140 mil milhões de euros que a Espanha vai receber entre 2021 e 2026.
"O plano vai ajudar a rejuvenescer o nosso tecido produtivo", assegurou Sánchez que traçou também como objetivo a criação de 800.000 empregos nos primeiros três anos do plano.
O chefe do Governo revelou que o executivo vai "mobilizar" e "concentrar" 72 mil milhões de euros nos primeiros três anos do programa (2021-2023), avançando com esse dinheiro independentemente de quando os fundos comunitários forem libertados por Bruxelas.
O plano apresentado irá, segundo as previsões de Madrid, permitir um aumento de 2,5 pontos percentuais ao PIB (Produto Interno Bruto) nos primeiros três anos.
Pedro Sánchez explicou que, perante as consequências da pandemia de covid-19, requer-se um "plano extraordinário para recuperar e modernizar" o país nos próximos anos.
O primeiro-ministro sublinhou que "uma grande parte dos investimentos" será dedicada à transição ecológica, que absorverá 37% dos fundos, e à transição digital, que irá concentrar 33%.
Pedro Sánchez precisou que o primeiro montante anual de fundos europeus, cerca de 27.000 milhões de euros, será incluído na futura proposta orçamental para 2021.
O chefe do Governo insistiu que o orçamento do próximo ano "não é um orçamento qualquer", porque o país não está a viver "uma situação qualquer", tendo pedido apoio para a aprovação de um orçamento "de progresso" e "de país".
Pedro Sánchez lidera um Governo de coligação minoritário formado entre o PSOE (Partido Socialista) e o Unidas Podemos (extrema-esquerda) que ainda não tem os apoios necessários para aprovar as contas de Estado para o próximo ano.
Pedro Sánchez salientou a "força da união" que permitiu uma "resposta sem paralelo" à pandemia e aos seus efeitos, apesar da "gritaria partidária que tentam indicar o contrário".
Sublinhou ainda, o esforço e a unidade demonstrados pela União Europeia na abordagem a crise que a pandemia provocou, com a aprovação do quadro financeiro plurianual e do plano de recuperação europeu.
Pedro Sánchez salientou que, para conseguir a recuperação, é necessário "mobilizar todas as energias nacionais disponíveis".
"A pandemia acelerou as mudanças que já prevíamos", salientou, acrescentando que agora o objetivo é que as transformações digitais e ecológicas sejam inclusivas e que o crescimento económico se apoie em "pilares mais robustos", a fim de o país "ganhar o seu futuro".
O Governo espanhol pretende ainda acelerar a transformação do sistema energético de modo a que em 2050 toda a energia consumida seja renovável.
Ao mesmo tempo, Madrid vai intensificar a eletrificação da mobilidade nos próximos três anos, com 250.000 novos veículos elétricos em 2023, para atingir cinco milhões em 2030, e também alcançar 100.000 pontos de recarga nesse período.
Espanha espera criar 800 mil empregos nos próximos três anos com a ajuda dos fundos europeus
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.