O caso está a ser investigado pela Audiência Nacional e vários especialistas estão a examinar os envelopes para comparem o ADN existente e a caligrafia com a do suspeito.
A polícia espanhola deteve um homem de 74 anos no caso relacionado com o envio de uma série de cartas-bombas e explosivos ao gabinete do primeiro-ministro espanhol e às embaixadas da Ucrânia e dos Estados Unidos.
REUTERS/Vincent West
No total foram enviados seis dispositivos no final do ano passado, incluindo o Ministério da Defesa, uma base aérea perto de Madrid e uma empresa que fabrica os lançadores de foguetes C90 doados à Ucrânia.
Um porta-voz da Polícia Nacional afirmou esta quarta-feira que o suspeito detido é um homem de 74 anos e que foi encontrado na cidade de Miranda del Ebro, localizada no norte de Espanha. Até ao momento não foram partilhados mais detalhes sobre a detenção.
O caso está a ser investigado pela Audiência Nacional e vários especialistas estão a examinar os envelopes para comparem o ADN existente e a caligrafia com a do suspeito.
A primeira carta-bomba foi enviada a 30 de novembro para aembaixada da Ucrânia em Madrid e explodiu depois de ser aberta por um funcionário, que sofreu ferimentos leves nas mãos. Este episódio levou a Ucrânia a reforçar as medidas de segurança em todas as embaixadas apesar das autoridades terem afirmado que o autor do ataque não conseguia "intimidar os diplomatas ucranianos ou interromper o seu trabalho diário para fortalecer a Ucrânia e conter a agressão russa".
A segunda foi descoberta no mesmo dia, passadas apenas algumas horas, em Instalaza, a empresa de armas de Saragoça que fabrica os lançadores de foguetes C90, doados por Espanha à Ucrânia. Esta bomba foi desativada por oficiais da brigada antibomba.
O seguinte alvo foi o Centro de Satélites da União Europeia, localizado na base aérea de Torrejón de Ardoz. Na madrugada de 1 de dezembro a polícia foi chamada ao local depois dos sistemas de segurança detetarem um pacote suspeito.
O Ministério da Defesa também foi o recetor de uma carta no mesmo dia, esta dirigida à ministra Margarita Robles. O ministério chamou a brigada antibomba que a desativou.
A embaixada dos Estados Unidos informou no mesmo dia que uma bomba foi "neutralizada" pela polícia.
De seguida foi tornado público que uma carta com "material pirotécnico", dirigida ao primeiro-ministro, Pedro Sánchez, tinha sido intercetada a 24 de novembro no Palácio Moncloa, a sua residência oficial. Segundo o Ministério da Administração Interna, desde o momento desta descoberta que asegurançanos edifícios públicos foi reforçada, especialmente no que diz respeito à chegada de envios postais.
Também no dia 1 de dezembro a embaixada russa em Madrid divulgou umcomunicado no Twitter para referir a sua "condenação total de qualquer ameaça ou ato terrorista, especialmente aqueles direcionados a missões diplomáticas".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.