Os elementos da equipa "não sofreram ferimentos e regressaram a Damasco", disse um responsável da ONU.
Uma equipa de segurança da ONU foi visada por disparos na terça-feira em Douma, Síria, durante uma missão de reconhecimento para preparar uma deslocação dos peritos internacionais que investigam o ataque químico a 7 de Abril. Os elementos da equipa "não sofreram ferimentos e regressaram a Damasco", disse um responsável da ONU, citado pela agência France-Presse sob anonimato.
Os peritos da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) só podem avançar no terreno depois da autorização das equipas de segurança da ONU. O ataque a Douma, no qual morreram pelo menos 40 pessoas e mais de 500 foram afectadas, esteve na origem dos ataques lançados na madrugada de sábado por aviões de combate dos EUA, França e Reino Unido contra três alvos associados à produção e armazenamento de armas químicas na Síria.
A oposição síria e vários países acusam o regime de Bashar al-Assad da autoria do ataque químico, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirma que ele foi encenado com a ajuda de serviços especiais estrangeiros.
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No meio do imundo mundo onde estamos cada vez mais — certos dias, só com a cabeça de fora, a tentar respirar — há, por vezes, notícias que remetem para um outro instinto humano qualquer, bem mais benigno. Como se o lobo mau, bípede e sapiens, quisesse, por momentos, mostrar que também pode ser lobo bom.
