"A partir de agora nenhum produto Kellogg poderá ser comercializado no país", explica a empresa.
A empresa Kellogg cessou esta terça-feira, de maneira "imediata", as suas operações na Venezuela, suspendendo a produção e distribuição de produtos da marca, entre eles os flocos de cereais.
"Informamos que Alimentos Kellogg (Kellogg Venezuela) viu-se forçada a cessar as suas operações no país com efeitos a partir de hoje", explica a empresa num comunicado divulgado pela Internet.
O documento explica que "a degradação da situação económica e social no país obriga a companhia a parar as suas operações e a sair" da Venezuela, ficando suspendida a distribuição dos produtos da marca.
"A partir de agora nenhum produto Kellogg poderá ser comercializado no país, sem autorização expressa da empresa", explica.
A suspensão das operações apanhou de surpresa os mais de 400 empregados da companhia, que permaneceram hoje, durante horas, às portas da fábrica, na cidade venezuelana de Maracay, 100 quilómetros a oeste de Caracas.
Entretanto a filial da empresa norte-americana Kellogg notificou os trabalhadores que foi-lhes depositado "o pagamento completo dos salários, benefícios e prestações sociais, em virtude da terminação laboral (?) em conformidade com a lei".
Nos últimos anos empresas internacionais como a Clorox, Kimberly Clark e a General Motors, deixaram o país, devido à crise político-económico e a alegadas pressões governamentais.
Na Venezuela são cada vez mais frequentes as queixas dos empresários sobre dificuldades para obter localmente e importar matéria prima.
No país vigora, desde 2003, um férreo sistema de controlo cambial que impede a livre obtenção local de moeda estrangeira e obriga os empresários a acudir às autoridades a fim de obter as autorizações para aceder a dólares para as importações.
Algumas empresas queixam-se de dificuldades para repatriar o capital produzido pelas vendas.
Empresa Kellogg cessa operações e deixa venezuelanos sem cereais
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