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"É um marco devastador". EUA ultrapassam as 500 mil mortes por covid-19

Presidente dos EUA falou ao país para que lembrem as vítimas e não fiquem "indiferentes" às perdas. Joe Biden e a mulher e Kamala Harris e o marido fizeram minuto de silêncio de homenagem às vítimas.

Os EUA ultrapassaram a barreira do meio milhão de mortos por covid-19. "Um marco devastador", disse o presidente norte-americano num discurso à nação na segunda-feira à noite.

REUTERS/Jonathan Ernst

Joe Biden pediu aos americanos para não se tornarem "indiferentes perante os números". O presidente e a vice-presidente, Kamala Harris, acompanhados pelos respetivos companheiros prestaram homenagem às vítimas da covid-19 nos EUA, com um minuto de silêncio à porta da Casa Branca.

Os EUA somam também 28,1 milhões de casos de infeções pelo novo coronavírus. Juntando assim os dois recordes: mais vítimas mortais e mais infetados em todo o mundo.

"Hoje peço aos americanos que lembrem. Lembrem aqueles que perdemos e os que ficaram para trás", pediu Joe Biden. De novo ficou o apelo presidencial para que os americanos combatam a covid-19 em conjunto.

Joe Biden decidiu que a bandeira dos EUA nos edifícios federais vai ficar a meia haste nos próximos cinco dias para homenagear os mortos da pandemia.

"Muitas vezes vemos estas vítimas serem descritas como americanos comuns. Não existe tal coisa, não há nada de comum neles. As pessoas que perdemos eram extraodinárias. Elas abrangem gerações. Nascidos na América, emigrados para a América", referiu Joe Biden.

Quando tomou posse, a 24 de janeiro, Joe Biden marcou as 400 mil vítimas mortais pela covid-19. Um mês depois está a homenagear as 500 mil.

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