Sábado – Pense por si

Duas explosões no Afeganistão matam 30 pessoas

Um dos ataques visou um comício onde se encontrava o presidente afegão, que saiu ileso.

Uma explosão em Cabul, Afeganistão, matou pelo menos seis pessoas. As autoridades estão a investigar se se trata de um ataque suicida ou de uma bomba. Nenhum grupo reivindicou o ataque. 

Mais cedo, uma outra explosão junto a um comício pré-eleições onde se encontrava o presidente afegão Ashraf Ghani matou pelo menos 24 pessoas e feriu outras 31 em Charikar, a norte de Cabul. Os comandantes talibãs avisaram que vão intensificar a violência contra as forças afegãs e estrangeiras para dissuadir as pessoas de votar a 28 de setembro, quando se realizam as eleições presidenciais e Ghani concorre por um segundo mandato. 

A explosão ocorreu às 12:00 locais (08:30 em Lisboa) e a bomba estava num carro da polícia.

O porta-voz da campanha do Presidente, Hamed Aziz, disse que Ghani estava no local, mas que está seguro e saiu ileso ao ataque.

Wahida Shahkar, porta-voz do governador da província de Parwan, diz que a explosão aconteceu na entrada do local, enquanto o comício estava a acontecer.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque.

O Afeganistão tem sido palco de ataques frequentes, numa altura em que o país se prepara para as eleições presidenciais, agendadas para o final deste mês.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.