Sábado – Pense por si

Drones avistados perto de bases militares da Suécia, Finlândia e Dinamarca

Estas intrusões russas são comparáveis às com violações soviéticas de 1939, diz responsável militar da NATO.

Depois de vários incidentes com drones nas últimas semanas na Alemanha, Dinamarca e Noruega, este sábado foram avistados drones russos perto da Suécia. Também a Dinamarca detetou novos sobrevoos de drones sobre uma base militar, tendo interrompido as movimentações aéreas. Um drone foi avistado a sobrevooar a central hidroelétrica de Valajaskoski, em Rovaniemi, na região da Lapónia, no norte da Finlândia, informa a emissora estatal YLE.

Drones russos detetados perto de bases militares na Suécia e Dinamarca
Drones russos detetados perto de bases militares na Suécia e Dinamarca Iranian Army/WANA

Vários drones foram avistados junto a uma base naval da Marinha sueca no arquipélago de Karlskrona, escreve o Ukrainska Pravda, citando a emissora sueca SVT. A polícia foi chamada ao local e descreveu o drone como sendo de um “tipo maior, semelhante ao que sobrevoou a Dinamarca e Skåne [no sul da Suécia]”.

Drones não identificados foram observados sobre a maior base militar da Dinamarca na noite de sexta-feira, depois de várias violações do espaço aéreo daquele país da NATO nos últimos dias, anunciou hoje a polícia local. “Posso confirmar que tivemos um incidente por volta das 20:15 [19:15 em Lisboa] que durou várias horas. Um ou dois drones foram observados no exterior e acima da base aérea” de Karup, disse um porta-voz da polícia.

O incidente na Finlândia ocorreu no último fim de semana mas só foi divulgado este sábado. A polícia local está a investigar o caso. Desde agosto, as centrais de produção elétrica tornaram-se zonas de exclusão aérea, onde o uso de drones é proibido.

O principal responsável militar da NATO comparou este sábado as intrusões de drones russos dos últimos dias com as violações soviéticas do espaço aéreo do Báltico de há 86 anos, considerando que os incidentes são mais do que provocações. “A 25 de setembro de 1939, os bombardeiros e aviões de reconhecimento soviéticos violaram o espaço aéreo dos três Estados bálticos: Letónia, Lituânia e Estónia. Estas incursões foram mais do que uma mera provocação. Foram o sinal inicial da determinação de Moscovo em impor a sua vontade”, afirmou o almirante italiano Giuseppe Cavo Dragone na abertura de uma reunião do Comité Militar da Aliança Atlântica, que decorre em Riga.

As principais violações soviéticas de 1939 incluíram a invasão da Polónia após a assinatura do Pacto Molotov-Ribbentrop, que dividia o país em esferas de influência com a Alemanha nazi.

“Por duas vezes, no espaço de duas semanas, o Conselho do Atlântico Norte reuniu-se ao abrigo do Artigo .4º [consultas mútuas quando os Estados-membros da NATO considerem estar ameaçada a integridade territorial, a independência política ou a segurança de uma das Partes]”, lembrou o presidente do Comité Militar da Aliança.

“Vários aliados, incluindo a Estónia, a Finlândia, a Letónia, a Lituânia, a Noruega, a Polónia e a Roménia, sofreram violações do espaço aéreo russo”, acrescentou.

Com Lusa

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