O jornal de maior circulação na Alemanha referiu-se a "uma censura" no partido conservador CDU de Angela Merkel a propósito da crise de tremores inexplicáveis que afetam a chanceler há um mês.
O diário Bild, jornal de maior circulação na Alemanha, referiu-se esta sexta-feira a "uma censura" no partido conservador CDU de Angela Merkel a propósito da crise de tremores inexplicáveis que afetam a chanceler há um mês.
Na sua página da Internet, o jornal questiona o motivo pelo qual a União Cristã-Democrata (CDU) se comporta "como se Ângela Merkel nunca tenha sofrido três ataques de tremores".
Enquanto os 'media' alemãs e internacionais se interrogam sobre o estado de saúde da chanceler, o jornal do poderoso grupo mediático Alex Springer revelou que estes incidentes são "assunto tabu" no interior da CDU.
O partido que Merkel dirigiu até dezembro tem ocultado esta questão nas revistas de imprensa que envia todas as manhãs aos seus responsáveis.
Estas "misteriosas crises de tremores", como escreve o Bild, são, no entanto, "o primeiro assunto nos 'media' alemães".
Na quinta-feira, Ângela Merkel, que se preparara para completar 65 anos, sentou-se excecionalmente numa cadeira para uma cerimónia dos hinos nacionais, e um dia após novos tremores em público.
A chanceler, no poder há 14 anos, mostrou-se confiante no seu estado de saúde e na quarta-feira disse que se sentia "muito bem".
Merkel atribuiu o incidente a uma reação psicossomática relacionada com a ansiedade suscitada pela sua primeira e intensa crise de tremores, que ocorreu há menos de um mês.
De acordo com o Bild, efetuou diversos exames médicos, incluindo sanguíneos, após a sua primeira crise ao lado do Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy.
Na ocasião, atribuiu este incidente a uma desidratação relacionada com o forte calor que se registava em Berlim.
Diário alemão Bild refere-se a "censura" na CDU aos tremores de Merkel
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