Um membro do governo russo propôs a nacionalização das fábricas que suspenderam as operações no país, devido à invasão da Ucrânia.
Depois de várias multinacionais terem anunciado o encerramento das suas lojas na Rússia, um deputado russo sugeriu que as fábricas destas empresas fossem nacionalizadas. O secretário do conselho geral do partido Rússia Unida, Andrei Turchak, afirmou, num comunicado publicado no site do partido, que o encerramento das operações era uma "guerra" contra os cidadãos da Rússia.
Anunciou também que seriam tomadas medidas duras de retaliação, segundo a agência Reuters.
"O Rússia Unida propõe a nacionalização das instalações das empresas que anunciam a sua saída e o encerramento da produção na Rússia, durante a operação especial na Ucrânia", afirmou o secretário do conselho geral do partido russo, citado pela Reuters. Recorde-se que na Rússia, é proibido considerar a invasão russa da Ucrânia uma guerra.
Andrei Turchak acrescentou que esta era uma medida extrema, mas que a Rússia não vai tolerar ser "apunhalada pelas costas" e vai proteger o seu povo.
Entre as marcas estrangeiras que encerraram temporariamente as suas fábricas e vendas na Rússia, estão, por exemplo, as empresas de petróleo e gás Shell e a BP, que puseram fim a vários investimentos no país. A estas medidas contra a guerra, juntaram-se também redes sociais como o Facebook e o Instagram, através da empresa Meta. O mesmo aconteceu com várias lojas de retalho, como a Ikea, Nike, Mango e Zara e fábricas de automóveis como a Renault, Jaguar, Toyota e Volvo. A Netflix, Walt Disney e Spotify também interromperam os seus serviços no país.
O objetivo da suspensão das operações no país é pressionar a Rússia a acabar com a ofensiva militar na Ucrânia, que já dura há 13 dias.
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