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Covid-19: Zimbabué entra em confinamento durante 30 dias

02 de janeiro de 2021 às 23:05
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Em causa está o aumento de casos de infeção com o novo coronavírus. Quase toda a atividade económica à exceção dos serviços essenciais é encerrada.

O Governo do Zimbabué ordenou hoje um confinamento durante 30 dias devido ao aumento de casos de infeção com o novo coronavírus, encerrando quase toda a atividade económica à exceção dos serviços essenciais.

"A assistência a funerais é limitada a um máximo de 30 pessoas, e as reuniões em casamentos, em igrejas, restaurantes, bares, pavilhões desportivos, são proibidas durante 30 dias", anunciou o vice-presidente, Constantino Chiwenga, que é também o ministro da Saúde, aos meios de comunicação social, de acordo com a AFP.

As medidas são tomadas com efeito imediato, acrescentou o responsável, explicando que "só os serviços essenciais serão autorizados a permanecer abertos, tais como hospitais, farmácias e supermercados, e apenas o pessoal destes serviços essenciais está autorizado a ir trabalhar".

O Zimbabué regista até agora 14.084 infeções com o novo coronavirus, das quais resultaram 369 mortes, mas o número duplicou desde o início de novembro neste país que faz fronteira com a África do Sul, a nação africana mais afetada pela pandemia.

Este será o segundo período de confinamento depois do decretado de março até meio de maio, altura a partir da qual as medidas foram sendo abrandadas.

África ultrapassou as 65 mil mortes associadas à covid-19, segundo os dados mais recentes sobre a pandemia divulgados hoje pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que contabiliza mais de 2,7 milhões de infeções no continente.

De acordo com o escritório da OMS para África, até 01 de janeiro o continente somava 65.432 mortes e 2.755.50 infeções.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.827.565 mortos resultantes de mais de 83,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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