Até à próxima segunda-feira, as bibliotecas e os jardins zoológicos do país poderão abrir as portas ao público e, até 11 de maio, os terraços dos bares e restaurantes terão a possibilidade de receber clientes.
O governo da República Checa decidiu acelerar o desconfinamento por etapas, medidas que serão completadas a 25 de maio e não a 8 de junho, como previsto inicialmente, anunciou, esta quinta-feira, o ministro da Indústria e do Comércio checo.
rep. checa EPA/MARTIN DIVISEK
Karel Havlicek lembrou que o executivo de Praga começou a 20 deste mês a abrandar as medidas restritivas tomadas em meados de março devido à pandemia do novo coronavírus, quando decidiu abrir os mercados ao ar livre.
"Poderemos permitir levantar as restrições mais rapidamente. Não é possível que se perca mais um dia tendo em conta as possibilidades de fazer comércio", declarou Havlicek numa conferência de imprensa em Praga.
Até à próxima segunda-feira, as bibliotecas e os jardins zoológicos do país poderão abrir as portas ao público e, até 11 de maio, os terraços dos bares e restaurantes terão a possibilidade de receber clientes, acrescentou o governante checo, indicando que as salas interiores dos restaurantes poderão, depois, voltar a ser utilizadas antes de 25 de maio.
O governo checo, segundo Havlicek, tem, porém, ainda de aguardar pelos resultados epidemiológicos do fim de semana pascal antes de tomar a decisão final.
"Os resultados serão determinantes. A República Checa tem tido uma diminuição (de novos casos) por etapas, se se comparar com os dados da Alemanha ou da Áustria", sublinhou.
A República Checa contabilizou, até hoje, 7.138 infetados, de que resultaram 210 óbitos. Pelo menos 2.152 infetados estão já curados.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 184 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Cerca de 700 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.
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