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Covid-19: Reino Unido impõe quarentena para chegadas da Suíça, República Checa e Jamaica

No sentido contrário, Cuba vai passar a estar na lista dos países isentos da obrigação de quarentena na chegada ao Reino Unido.

O governo britânico vai passar a exigir que os passageiros da Suíça, República Checa e Jamaica cumpram uma quarentena de 14 dias na chegada a Inglaterra, países que até agora estavam isentos da medida. 

"Os dados mostram que precisamos remover a República Checa, Jamaica e a Suíça de nossa lista de corredores de viagem para manter as taxas de infeção baixas. Se chegar ao Reino Unido após as 04:00 de sábado desses destinos, vai precisar se isolar durante 14 dias", anunciou o ministro dos Transportes, Grant Shapps, na rede social Twitter.

Pelo contrário, Cuba vai passar a estar na lista dos países isentos da obrigação de quarentena na chegada ao Reino Unido.

"A decisão de adicionar ou remover um país é feita cuidadosamente após investigação do Centro de Biossegurança Comum. Um indicador principal é o de 20 casos por 100 mil em sete dias, mas é tomado em consideração uma ampla gama de fatores, incluindo nível, taxa e velocidade de mudança em casos confirmados", justificou.

A Suíça já tinha sido excluída na semana passada pela Escócia, que tem autonomia sobre este tipo de decisões, tal como as outras nações do Reino Unido, País de Gales e Irlanda do Norte. 

Na semana passada a revisão do governo à obrigação de quarentena na chegada do estrangeiro ao Reino Unido beneficiou Portugal, mas removeu da lista dos países isentos Croácia, Áustria e a ilha de Trinidad e Tobago, nas Caraíbas. 

A lista de "corredores aéreos" para assim para menos de 70, tendo sido excluídos desde julho França, Países Baixos, Mónaco, Malta, as ilhas Turcas e Caicos e Aruba, e anteriormente com Bélgica, Andorra, Bahamas, Espanha e Luxemburgo. 

Estónia, Letónia, Eslováquia, Eslovénia, o arquipélago de São Vicente e Granadinas, Brunei e Malásia foram adicionados nas semanas anteriores.

Covid-19: Reino Unido regista 1.522 novas infeções, quase mais 500 do que na véspera

O Ministério da Saúde britânico anunciou hoje que foram registadas 1.522 novas infeções com a covid-19 nas últimas 24 horas, cerca de 500 a mais do que no dia anterior, e morreram mais 12 pessoas.

De acordo com os dados publicados hoje, desde o início da pandemia foram identificados por teste 330.368 casos de infeção no Reino Unido e 41.477 mortes de pessoas 28 dias após um teste positivo. 

Na quarta-feira tinham sido registados 16 mortes e 1.048 novas infeções.  

O número de novas infeções é o mais alto desde 12 de junho, apesar de o número de mortes e hospitalizações com o novo coronavírus continuar a descer.

Uma das dificuldades que as autoridades britânicas têm enfrentado é atingir as metas em termos de comunicação e auto-isolamento com pessoas que tenham estado em contacto com infetados. 

De acordo com as estatísticas hoje publicadas, o serviço de rastreamento contactou 75,5% das pessoas em Inglaterra na semana que terminou em 19 de agosto, abaixo dos 80% desejados pelo governo. 

O ministro da Saúde, Matt Hancock, anunciou hoje um projeto experimental para compensar trabalhadores com rendimentos baixos pela necessidade de ficarem em casa em isolamento. 

A partir da próxima semana, trabalhadores que recebem apoios sociais e que testem positivo vão poder receber 13 libras (15 euros) por dia durante os 10 dias de isolamento obrigatório, somando 130 libras (150 euros). 

Já os respetivos membros do agregado familiar elegíveis poderão receber até 182 libras (210 euros), pois são obrigados a ficar em isolamento durante 14 dias. 

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 826 mil mortos e infetou mais de 24,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.