O total acumulado desde o início da pandemia no país é agora de 617.688 casos de infeção e de 42.875 óbitos.
O Reino Unido registou 13.972 novas infeções e 50 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, informou o ministério da Saúde britânico, pouco depois de o Governo ter anunciado novas restrições na cidade de Liverpool.
No domingo tinham sido registados 12.872 novos casos e 65 mortes, mas os números do fim de semana são frequentemente mais baixos do que a média devido ao atraso no processamento dos dados.
O total acumulado desde o início da pandemia covid-19 no Reino Unido é agora de 617.688 casos de infeção confirmados e de 42.875 óbitos registados num período de 28 dias após as vítimas terem recebido um teste positivo.
O agravamento da situação epidémica no Reino Unido, sobretudo no norte de Inglaterra, levou o primeiro-ministro, Boris Johnson, a anunciar hoje o encerramento de ‘pubs’, bares, ginásios e outros espaços de lazer na zona de Liverpool.
A cidade será a primeira a ser colocada no grau mais grave de um novo sistema de três níveis de restrições para Inglaterra de acordo com o valor das infeções que deverá entrar em vigor na quinta-feira.
"Eu sei que isto é difícil", admitiu no parlamento Boris Johnson, que pediu a colaboração dos autarcas locais para aplicarem estas medidas "difíceis, mas necessárias" em troca de apoio para meios de fiscalização e reforço dos sistemas locais de teste e rastreamento.
Os números mais recentes sugerem que Liverpool tem quase 600 casos de coronavírus por 100.000 pessoas, um dos mais elevados do país.
Entretanto, três hospitais de campanha, em Manchester, Sunderland e Harrogate, no norte de Inglaterra, foram postos hoje em modo de espera para poderem abrir e receber pacientes com covid-19 nas próximas semanas.
As três unidades fazem parte de uma rede de hospitais denominados ‘Nightingale’ instalados em edifícios como centros de exposições e conferências por todo o Reino Unido no início da primeira vaga da pandemia, na primavera, para serem usados no caso de o serviço nacional de saúde britânico [NHS] ficar sobrecarregado.
"Temos mais pessoas agora nos hospitais com covid-19 do que tínhamos quando o Governo anunciou o confinamento em 23 de março", revelou o responsável da direção geral de Saúde de Inglaterra [NHS England], Steve Powis, numa conferência de imprensa esta manhã.
O sub-diretor geral de Saúde de Inglaterra, Jonathan Van-Tam, vincou que este não é um problema apenas do norte do país, mas que "é um fenómeno nacional" e que "quase todas as áreas do Reino Unido estão a registar agora aumentos na taxa de infeção".
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e setenta e sete mil mortos e mais de 37,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Covid-19: Reino Unido com 13.972 novas infeções e 50 mortes aperta restrições
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.