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Covid-19: Israel dá vacinas russas à Síria em troca de libertação de mulher

Lusa 21 de fevereiro de 2021 às 14:17
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Acordo clandestino terá sido orquestrado pela Rússia e junta duas nações inimigas, Israel e Síria.

Israel pagou quase um milhão de euros à Rússia para entregar vacinas contra a covid-19 ao Governo Sírio, como parte de um acordo para a libertação de uma mulher israelita mantida em cativeiro em Damasco.

Zoltan Balogh/MTI/MTVA/Pool via REUTERS/File Photo

A informação é avançada hoje por alguns media de Israel e citada pela agência de notícias Associated Press (AP).

As notícias dão conta de um acordo clandestino orquestrado pela Rússia que junta duas nações inimigas - Israel e Síria – e envolve o pagamento de 1,2 milhões de dólares (quase um milhão de euros). A moeda de troca é agora a vacina Sputnik V.

Sabe-se que Israel está a garantir vacinas à Síria – país inimigo que hospeda forças hostis iranianas – o que levou a fortes críticas internas, uma vez que o Governo recusou fornecer quantidades significativas de vacinas aos palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, garantiu no sábado que "nem uma vacina de Israel" estava envolvida no acordo.

No entanto, não referiu se Israel tinha pago por vacinas russas Sputnik V, insistindo apenas que a Rússia tinha pedido para manter os detalhes do acordo secretos.

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