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Covid-19: Estados Unidos ultrapassam China em número de mortos

31 de março de 2020 às 19:09
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A pandemia de covid-19 já matou pelo menos 3.415 pessoas nos EUA, superando as 3.305 mortes na China.

Já morreram mais pessoas por covid-19 nos Estados Unidos do que na China, país onde se iniciou a pandemia, de acordo com o relatório oficial chinês e a contagem da Universidade Johns Hopkins.

A pandemia de covid-19 já matou pelo menos 3.415 pessoas nos EUA, superando as 3.305 mortes na China.

Os Estados Unidos registam hoje 165.874 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus e 6.000 já recuperaram da doença, segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins.

Na cidade de Nova Iorque, que se tornou o epicentro da pandemia nos EUA, morreram 914 pessoas, quase um terço das fatalidades de todo o país, havendo ainda mais 486 mortes neste estado da costa leste dos Estados Unidos.

As autoridades sanitárias de Nova Iorque dizem que estão a unificar e a reforçar o sistema de saúde, enquanto aguardam um aumento do número de infeções até se atingir o pico, que, de acordo com estimativas, pode demorar entre 7 a 21 dias.

"Estamos a chegar ao pico, mas ainda estamos do outro lado da montanha. Continuamos a subir e o número de pessoas que fizeram o teste foi quase recorde. (…) O número de pessoas testadas é de cerca de 200.000, para uma população de 19 milhões. Isso está a ajudar a encontrar os casos positivos", disse hoje o governador do estado de Nova Iorque, Andrew Cuomo.

Cuomo lembrou que o sistema hospitalar tem "dois universos separados", o público e o privado, mas que se está a procurar unificar o sistema para amplificar a sua eficácia, no momento em que a crise parece testar a resiliência das operações sanitárias.

O governador de Nova Iorque criticou ainda o Governo federal por estar a competir no mercado com os governos estaduais na compra de ventiladores, "como se estivéssemos no eBay (um portal de leilões ‘online’)".

O Estado vizinho de New Jersey é o segundo mais afetado, com 198 mortes, seguido do Estado de Washington, na costa oeste, com 150 mortes.

Esta semana, o presidente dos EUA, Donald Trump, decretou o prolongamento de medidas de confinamento até final de abril, depois de ter sido informado, pelos seus conselheiros, de estimativas que colocam o número de mortes no país acima da fasquia das 100.000.

Durante uma comunicação na Casa Branca, Deborah Birch e Anthony Fauci, dois dos principais conselheiros presidenciais para a crise sanitária, disseram que as diversas estimativas existentes apontam para a possibilidade de virem a morrer entre 100.000 e 200.000 pessoas nos Estados Unidos, vítimas da pandemia covid-19.

Na mesma comunicação, Donald Trump admitiu que, de acordo com as estimativas que lhe foram apresentadas, mais de dois milhões de pessoas poderiam morrer nos EUA, se nada fosse feito.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 791 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 38 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 163 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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