Governo de Jair Bolsonaro deixou de informar sobre o número total de mortes no Brasil, dando apenas o número das últimas 24 horas. Autoridades regionais de saúde dizem que medida é "autoritária, insensível, desumana e pouco ética".
As autoridades regionais de saúde do Brasil acusaram no sábado o Governo de Jair Bolsonaro de "tornar invisíveis" as mortes por coronavírus no país, depois de um funcionário do Ministério da Saúde ter questionado a avaliação oficial.
"A tentativa autoritária, insensível, desumana e pouco ética de tornar invisíveis as mortes de covid-19 não prosperará", afirmou o Conselho Nacional de Secretários da Saúde, a organização que reúne estas autoridades.
Na véspera, o ministério tinha deixado de informar sobre o número total de mortes no Brasil, dando apenas o número das últimas 24 horas. O 'site' com as estatísticas públicas também foi encerrado nesse dia, e voltou a estar 'online' no sábado apenas com os números do último dia, sem números regionais ou anteriores.
"Do ponto de vista da saúde, esta é uma tragédia a que assistimos (...). Não informar significa que o Estado é mais nocivo do que o vírus", disse o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, demitido em abril, depois de manifestar o seu desacordo com a política do Governo Federal.
No sábado, o Presidente do Brasil anunciou que, para "evitar subnotificações e inconsistências", os dados diários sobre a covid-19 no país são divulgados mais tarde, incluindo apenas as novas infeções e mortes das últimas 24 horas, divulgou o portal G1.
Jair Bolsonaro afirmou nas redes sociais que "o Ministério da Saúde adequou a divulgação dos casos e mortes relacionados com covid-19", optando por publicar o balanço diário mais tarde, às 22:00 e não às 19:00, para "evitar subnotificações e inconsistências", refere o G1, portal de notícias do grupo Globo.
Na sexta-feira, o boletim diário do Ministério da Saúde brasileiro sobre a covid-19 apenas incluiu o número de novos infetados e mortos e o número de casos recuperados das últimas 24 horas, excluindo os totais acumulados desde o início da pandemia.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela doença respiratória infecciosa e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e o terceiro em mortos, depois de Estados Unidos e Reino Unido.
A pandemia da covid-19 já provocou mais de 398 mil mortos e infetou mais de 6,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
A doença respiratória é causada por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Covi-19: Autoridades brasileiras acusam Governo de tornar mortes "invisíveis"
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