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Coreia do Norte anuncia 21 novas mortes enquanto luta contra contágios

Lusa 14 de maio de 2022 às 10:52
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As mortes e os novos casos, referentes a sexta-feira, elevam o número total de óbitos para 27 e de pessoas com sintomas para 524.440, desde o início de um surto de febre no país, no fim de abril.

Coreia do Norte Covid-19
Coreia do Norte Covid-19 Reuters

A Coreia do Norte anunciou hoje 21 novas mortes e mais 174.440 pessoas com sintomas de febre, numa altura em que o país luta contra a propagação da covid-19.

As mortes e os novos casos, referentes a sexta-feira, elevam o número total de óbitos para 27 e de pessoas com sintomas para 524.440, desde o início de um surto de febre no país, no fim de abril.

Pyongyang disse que 243.630 pessoas já recuperaram e 280.810 permanecem em quarentena, não especificando quantos casos de febre e quantas mortes foram causadas por covid-19.

O país impôs um confinamento geral na quinta-feira, depois de confirmar as primeiras infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, desde o início da pandemia.

Numa reunião realizada hoje, o líder Kim Jong-un descreveu o surto como uma "enorme perturbação" histórica, e apelou à unidade entre o governo e a população, para estabilizar a situação o mais rapidamente possível.

Peritos têm dito que uma falha no controlo da propagação da doença pode trazer consequências devastadoras para a Coreia do Norte, considerando o frágil sistema de saúde e o facto de grande parte dos 26 milhões de norte-coreanos não estarem vacinados, escreveu a agência de notícias Associated Press (AP).

Pyongyang rejeitou ofertas de vacinação da Organização Mundial da Saúde (OMS), da China e da Rússia.

Os ‘media’ oficiais apontaram, por sua vez, que amostras de vírus recolhidas no domingo de um número não especificado de pessoas com febre, na capital do país, confirmaram que estavam infetadas com a variante Ómicron.

Apesar disso, até agora, a Coreia do Norte só confirmou uma morte relacionada com a covid-19.

O país relatou os primeiros casos de coronavírus na quinta-feira e, na sexta-feira, a agência oficial norte-coreana, KCNA, noticiou que Kim visitou a sede de prevenção de epidemias, onde "aprendeu sobre a disseminação do covid-19" no território, tendo indicado então que seis pessoas com uma "nova febre" tinham morrido no país.

A Coreia do Norte, que foi um dos primeiros países do mundo a fechar as fronteiras em janeiro de 2020, depois de o vírus ter surgido na vizinha China, há muito se orgulha da capacidade de manter o vírus sob controlo e, até agora, não havia relatado nenhum caso confirmado de covid-19 à OMS.

Um representante da OMS para a Coreia do Norte disse na sexta-feira que a organização ajudou Pyongyang a desenvolver um plano de vacinação no início deste ano.

Na Coreia do Sul, o novo Governo do Presidente, Yoon Suk-yeol, ofereceu vacinas à Coreia do Norte, especificando, no entanto, não ainda discutido isso com Pyongyang.

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